Atuação do enfermeiro na detecção precoce do câncer: Revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i8.46580Palavras-chave:
Detecção precoce do câncer; Enfermagem oncológica; Oncologia.Resumo
As neoplasias vêm crescendo consideravelmente a cada ano no Brasil e no mundo, sendo a segunda maior causa de óbito. Além disso, a elevação da incidência e mortalidade reforça a necessidade de implementação de estratégias para prevenção, detecção precoce, tratamento e cuidados paliativos, principalmente na Atenção Primária à Saúde, sendo a principal porta de entrada do usuário no Sistema Único de Saúde. Nesse cenário, o enfermeiro revela-se como figura importante no funcionamento dessas estratégias na prevenção de detecção precoce das neoplasias. Objetivos: identificar as formas de atuação do enfermeiro na detecção precoce do câncer, assim como descrever as ferramentas utilizadas e os entraves que dificultam seu trabalho. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nos meses de janeiro a julho de 2024. Os descritores utilizados foram: “enfermagem oncológica”, “detecção precoce do câncer” e “oncologia”, retirados dos Descritores em Ciências da Saúde. Resultados: Foram encontrados 349 artigos, combinados entre si pelo operador booleano “AND” durante o período de janeiro de 2013 até julho de 2024. Constituiu-se por uma amostra final de 11 artigos relacionados à variável de interesse. Considerações Finais: Observa-se que as ações voltadas para a detecção precoce do câncer são de extrema importância para o diagnóstico e tratamento, sendo necessário educação continuada para o desenvolvimento do diagnóstico precoce, além da realização de medidas voltadas à prevenção dos diversos tipos de cânceres.
Referências
Avellar, L. Z., Iglesias, A. & Valverde, P. F. (2007). Sofrimento psíquico em trabalhadores de enfermagem de uma unidade de oncologia. Psicol. Estud. 12(3), 475-81. https://www.scielo.br/j/pe/a/Ly6wRwyYJxL9qQ8wFFx5jyF/?lang=pt.
Beltrão, T. A, Ramalho, M. N. de A., Barros, M. B. S. C., Silva, F. M. C. da. & Oliveira, S. H. dos S. (2019). Acompanhamento de pessoas com câncer por enfermeiros da atenção primária. Rev. cub. de enf. 35(4). https://revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/3011/497.
Brasil. Ministério da Saúde. (2005). Política Nacional de Atenção Oncológica. Nota Técnica 26a. Brasília-DF: Ministério da Saúde, 2005. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_oncologica.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. (2006). Controle dos cânceres de colo de útero e de mama. Cadernos de Atenção Básica (13a ed.). Brasília-DF: Ministério da Saúde, 2006. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_cancer_colo_utero_mama.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. (2013). Portaria nº 3.394, de 30 de dezembro de 2013. Institui o Sistema de informação de câncer (SICAN) no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, nº 253, Brasília-DF: Ministério da Saúde. https://www.inca.gov.br/publicacoes/legislacao/ms-gm-portaria-3394-30-dez-2013.
Brasil. Ministério da Saúde. (2013). Portaria nº 874, de 16 de maio de 2013. Institui a Política Nacional para Prevenção e Controle do Câncer da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília-DF: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.html.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. (2017). Protocolo de diagnóstico precoce para oncologia pediátrica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017. 29 p. https://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/biblio-943215.
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. (2020). ABC do Câncer: Abordagens Básicas para o Controle do Câncer. Rio de Janeiro, RJ: INCA, 2020. 6. ed. https://https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document/livro_abc_6ed_0.pdf.
Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia. (2023). A enfermagem tem papel essencial na prevenção ao câncer de mama. https://www.coren-ro.org.br/enfermagem-tem-papel-essencial-no-combate-ao-cancer-de-mama/.
Da Costa, F. K. M.,Weigert, S. P., Burci, L. & Nascimento, K. F. do. (2017). Os desafios do enfermeiro perante a prevenção do câncer do colo do útero. Rev. Gest. e Saúde. 17(1), 55-62. https://herrero.com.br/files/revista/file2e7951197014f882704684faa027b6d8.pdf.
Dantas, H. L. de L., Costa, C. R. B., Costa, L. de M. C., Lúcio, I. M. L., & Comassetto, I. (2022). Como elaborar uma revisão integrativa: sistematização do método científico. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, 12(37), 334–345. https://doi.org/10.24276/rrecien2022.12.37.334-345.
Di Leone, O., Barbosa, L.S & Salermo, M. R. (2018). Sinais e Sintomas precoces na detecção de neoplasias infantis. Acta méd. (Porto Alegre). 39, 425-435. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource /pt/biblio-995877.
Fossatti, E. C., Mozatto, A. R. & Moretto, C. F. (2019). O uso da revisão integrativa na administração: um método possível? RECC–Revista Eletrônica Científica do CRA-PR, 6(1), 55-72. https://www.recc.cra-pr.org.br/index.php/recc/article/view/169#:~:text=O%20objetivo%20deste%20artigo%2C% 20em%20n%C3%ADvel%20de%20revis%C3%A3o,nacionais%20que%20abordam%20este%20m%C3%A9todo%20na%20respectiva%20%C3%A1rea.
Gomes, A. M. F. (2016) Conhecimento, atitude e prática de mulheres com câncer de mama sobre os métodos de detecção precoce (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Fortaleza. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1254652.
Lourenço, T. S., Maud, E. C. & Vieira, R. A. C. (2013). Barreiras no rastreamento do câncer de mama e o papel da enfermagem: revisão integrativa. Rev. bras. enferm. 66(4), 585-591. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-684616.
Medeiros, M. B., Silva, R. M. C. R. A., Pereira, E. R., Melo, S. H. S., & Joaquim, F. L. (2018). Contribuições da pesquisa fenomenológica sobre o câncer de mama: uma revisão integrativa. Rev. enferm. UERJ. 26, e26486. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-991143.
Filho, P. L. de M. (2022). Espiritualidade na atenção oncológica pela ótica dos enfermeiros, a luz da teoria de Jean Watson. Rev. Nursing. 25(289), 7940–7951. https://doi.org/10.36489/nursing.2022v25i289p7940-7951.
Melo, F. B. B., Marques, C. A. V., Rosa, A. da S., Figueiredo, E. N. de, & Gutiérrez, M. G. R. de. (2017). Ações do enfermeiro na detecção precoce do câncer de mama. Revista brasileira de enfermagem. 70(6), 1119–1128. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0155.
Morais, S. R. S. & Andrade, A. N. (2013). Sob a espada de Dâmocles: a prática de Psicólogas em Oncologia Pediátrica em Recife-Pe. Psicol. ciênc. prof. 33 (2), 396-413. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/psi-63350.
Mueller, R. J. & Rockemback, A. J. (2022). Ações do Enfermeiro frente ao Câncer de Mama na Atenção Primária: Revisão Integrativa. Rev. de Saúd. Facul. Dom Alberto. 9(2), 271–291. https://revista.domalberto.edu.br/revistadesaudedomalberto/article/view/775.
OMS. Organização Mundial da Saúde (2021). Câncer Infantil. https://www.who.int/.
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). (2014). Diagnóstico precoce do câncer infantil. PAHO. https://iris.paho.org/.
Paixão, T. M. da, Farias, S. N. P. de, Rosas, A. M. M. T. F., & Coropes, V. B. A. dos S. (2018). Detecção precoce e abordagem do câncer infantil na atenção primária. Rev. Enferm. UFPE on line. 12(5), 1437-1443. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-980890.
Pereira, S. V. do N., Nascimento, W. G. do, Braga, F. L. S., Gonçalves, L. V. F. M., Soares, F. M. M., & Gonçalves, I. M. (2022). Atribuições do enfermeiro na atenção primaria acerca do câncer de colo de útero e mama. Rev. Enferm. Atual in Derme. 96(39), 1-9. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1417481.
Pinto A. C. S. N., Bastos, M. A. P., Gomes, E. A. & Mendonça, E. T. de. (2018). Itinerário terapêutico de pessoas diagnosticadas com câncer: aproximações e distanciamentos da rede de atenção oncológica. Rev. Enferm. Atual In Derme. 85(23), 11-20. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1024267.
Raimundo, D. D., Guedes, M. T. dos S., Luzial, N. de S., Peixoto, M. G. da S., Santos, M. C. M. dos, & Silva, C. C. da. (2014). Assistência de enfermagem a clientes com câncer na cabeça e no pescoço com ênfase nos tumores de cavidade oral no Estado do Rio de Janeiro. Rev. Pesq. (Univ. Fed. Estado Rio J. Online). 6(4), 1496-1504. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-733490.
Rosa, L. M., Souza, A. I. J. de, Anders, J. C. S., Rafela N. da, Silva, G. S. da & Fontão, M. C. (2017). Demandas de atendimento de enfermagem e de qualificação em oncologia na atenção básica em saúde. Cogit. Enferm. 22(4), 1-9. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-876443.
Silva, T. P. da, Leite, J. L., Santos, N. L. P. dos, Silva, Ítalo R., Mendonça, A. C. A., Santos, M. J. C., & Silva, L. J. da. (2013). Cuidados de enfermagem à criança com câncer: uma revisão integrativa da literatura. Revista De Enfermagem Da UFSM, 3(1), 68–78. https://doi.org/10.5902/217976926918.
Souza, C. & Santos, M. A. (2024). Significados Atribuídos por Mulheres com Câncer de Mama ao Grupo de Apoio. Psicologia: Ciência e Profissão. 44, e259618, 1-20. https://doi.org/10.1590/1982-3703003259618.
Teixeira, M. de S., Goldman, R. E., Gonçalves, V. C. S., Gutiérrez, M. G. R. de, & Figueiredo, E. N. de. (2017). Atuação do enfermeiro da Atenção Primária no controle do câncer de mama. Acta Paulista de Enfermagem, 30(1), 1–7. https://doi.org/10.1590/1982-0194201700002.
Trajano, R. A., Alves, L. L., Pimentel, E., Correia, L., Carolina, M., & Bezerra, J. (2022). Atuação de enfermeiras navegadoras oncológicas na pandemia covid-19: desafios e inovações. Enferm. Foco (Brasília), 13, e-202227ESP1, 1–6. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Kelly Cristina Meller Sangoi; Dieisi Mabel Lunkes Ribas; Maria Eduarda Rosa de Lima; Thauana Baldessarini
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
