Os efeitos da dupla jornada de trabalho das mulheres na prática profissional de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i8.46647Palavras-chave:
Filosofia; Enfermagem; História; Jornada de trabalho; Equidade de gênero.Resumo
Objetivo: Refletir sobre a dupla jornada de trabalho das enfermeiras e suas consequências para a prática profissional. Metodologia: Trata-se de um estudo teórico-reflexivo baseado na perspectiva teórica da sociologia do trabalho, juntamente com os referenciais teóricos de Simone de Beauvoir e Karl Marx e Friedrich Engels. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura de forma não sistemática, a fim de estabelecer relações entre a estrutura teórica selecionada e as questões atuais da enfermagem, bem como as experiências das mulheres. Resultados: A exposição lógico-reflexiva está ancorada em três aspectos fundamentais: a enfermeira que trabalha; a dupla jornada de trabalho e a saúde das enfermeiras que trabalham. Não é possível olhar para as mulheres apenas como trabalhadoras, pois sua realidade biológica está intimamente ligada à sua representação social. Isso implica a necessidade de investigar como a construção social da mulher interfere diretamente em sua vida de forma integral. Essa reflexão pode contribuir para a valorização do trabalho da enfermagem, bem como fomentar a discussão sobre o papel social da mulher. Conclusão: Essa reflexão precisa estar presente na sociedade como um todo, não apenas no contexto da enfermagem, para que as demandas femininas, evidenciadas ao longo da história, possam ser notadas.
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