Sistema nervoso central, neurotransmissores e a psicopatologia: Um recorte
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i9.46814Palavras-chave:
Sistema nervoso central; Neurotransmissores; Psicopatologia; Psicologia.Resumo
O objetivo do artigo, é o expor o histórico da composição do Sistema Nervoso Central (SNC) na visão da psicopatologia e da anatomia, revisitar a literatura sobre o grupo dos neurotransmissores com moléculas pequenas e de ação rápida o outro grupo é composto por neuropeptídeos, são moléculas maiores e mais lentas. Descrever a composição das sinapses e a importância dos neurotransmissores e suas classes, e ainda expor sobre a psicopatologia associada a fatores psicossociais e neurotransmissores. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica a partir de uma revisão da literatura, tipo narrativa. São as funções neuropsicológicas do cérebro que tem o poder de processamento das experiências transformando-as em conhecimento, o sistema nervoso Central é uma espécie de substrato que suporta o psíquico e amplia a malha neural. São mais de 50 substâncias químicas que atuam como transmissores sinápticos, são às funções integrativas do sistema nervoso que canaliza as informações consideradas importantes para as regiões integrativas. As emoções sentidas por cada um é resposta de determinada liberação química do organismo, mas isso vai além e envolve o ambiente psicossocial de cada indivíduo. Ao final será possível associar quais disfunções dos neurotransmissores que estão relacionados os principais transtornos psicopatológicos, e concluir que o profissional em psicologia deve entender a psicopatologia ciência fonte de subsídios patológicos da psiquê humana e a influência dos neurotransmissores e os transtornos decorrentes do seu desequilíbrio, sendo tal conhecimento extremamente necessário compor a avaliação psicopatológica do paciente demandante.
Referências
Associação, AP (2022). Manual de publicação da APA: o guia oficial para o estilo APA (7a ed.). Grupo A. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786558820604;
Barlow, D.H. (2015). Psicopatologia: uma abordagem integrada; tradução Noveritis do Brasil, revisão técnica Thais Cristina Marques dos Reis, (2a ed.), Cengage Learning;
Bear, M. F.; Connors, B. W.; Paradiso, M. A. (2017). Neurociência: desvendando o sistema nervoso. (4a ed.), Artmed;
Boff, T.C., Soares, S.J.B., Lima, M.D.M.M, Ignácio, Z.M (2021). Ativação do glutamato nos transtornos de ansiedade e no transtorno obsessivo-compulsivo. II Simpósio de Neurociências Clínica e Experimental: Doenças Neurodegenerativas. UFFS. https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SIMPNEURO/article/view/15862;
Carobrez, A. de P.. (2003). Transmissão pelo glutamato como alvo molecular na ansiedade. Brazilian Journal of Psychiatry, 25, 52–58. https://doi.org/10.1590/S1516-44462003000600012;
Cunha, P. T. B. (2018). Análise evolutiva da rede de interação dos genes associados a transtornos mentais e comportamentais comparada ao sistema biológico de neurotransmissão. Monografia (graduação), UFRGN. Centro de Biociências. Natal. https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43188;
Dalgalarrondo, P. (2019). Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. (3a ed.), Artmed.
Flores, D. (2019). Sinapses. Website Escola Educação. https://escolaeducacao.com.br/sinapses;
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.
Hall, J. E. (2011) Tratado de fisiologia médica [recurso eletrônico], tradução Alcides Marinho Junior et al.]. Elsevier. recurso digital: il.;
Lacerda, G. C. (2023). Neurotransmissores. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/neurotransmissores
Machado, A. B. M. (2000). Neuroanatomia Funcional, (2a ed.), Atheneu. https://morfomed.files.wordpress.com/2016/04/livro-neuroanatomia-funcional-machado.pdf;
Marchini, J. S. et al. (2016). Aminoácidos. São Paulo: ILSI Brasil - International Life Sciences Institute do Brasil, 2016;
Marconi, M. A; Lakatos, E. M. (2010). Fundamentos de Metodologia Científica. (7a ed.), Atlas;
Nadal-Vecens et al. (2009). Farmacologia da Neurotransmissão Serotoninérgica e Adrenérgica Central. Princípios de Farmacologia: A Base Fisiopatologia da Farmacoterapia. Guanabara Koogan, p. 186-2001. https://www.docsity.com/pt/farmacologia-da-neurotransmissao-serotoninergica-e-adrenergica-central/4736525/;
Oliveira, L. F. (1994). Synaptic Transmission Key Words: PHARMACOLOGY: synaptic transmission Rev Bras Anestesiol; 44: 1: 25 – 33. https://www.bjan-sba.org/article/5e498bc60aec5119028b47c2/pdf/rba-44-1-25.pdf;
Oliveira, A. A., Campos Neto, F. H. (2015). Anatomia e fisiologia: a incrível máquina do corpo humano. Fortaleza: EdUECE, 2015. 183 p.; il. Livro_Anatomia e Fisiologia Humana.PDF (capes.gov.br);
Raimundo, A. K. de S., Sousa, L. A., Silveira, A. F., R., Cequeira, M. C. D., Rodrigues, J., & Dini, P. D. (2017). Dosagem de serotonina sistêmica após aplicação da eletroestimulação nervosa transcutânea (tens). Fisioterapia Em Movimento (Physical Therapy in Movement), 22(3). https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19459;
Silva, V. L. M., at al. (2013). Aminas biogênicas como indicadores de qualidade de salames e produtos cárneos fermentados, Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, 9(16), 201369.https://www.conhecer.org.br/enciclop/2013a/agrarias/aminas%20biogenicas.pdf;
Tristão, I. (2023). O que é sinapse? https://conhecimentocientifico.r7.com/sinapse-o-que-e/;
USP. (2012). Fisiologia. https://midia.atp.usp.br/impressos/redefor/EnsinoBiologia/Fisio_2011_2012/Fisiologia_v2_semana02;
USP. (2022). Tecidos encefálicos. Instituto de Ciencias Biológicas (ICB). fisio2.icb.usp.br;
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Cliciane da Silva Monteiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.