Desempenho técnico-tático e estados de humor: indicadores entre vitória e derrota em atletas jovens de voleibol de praia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.4690

Palavras-chave:

Voleibol; Desempenho atlético; Estado de humor.

Resumo

O objetivo do estudo foi comparar indicadores de performance e o perfil de estados de humor em atletas masculinos de voleibol de praia juvenil. A amostra foi composta por 50 atletas, com faixa etária entre 15 a 17 anos, participantes dos Jogos Escolares da Juventude (JEJ). Foram filmados 16 jogos durante a fase classificatória JEJ, que foram agrupados posteriormente em vencedores e perdedores. Melhores escores com diferença significativa (p<0,01) foram verificados em todos os fundamentos (saque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa) para as equipes dos jogos vencedores. Para os estados de humor, diferenças significativas foram encontradas na perturbação total do humor e fadiga, identificando-se menores valores para as equipes vencedoras. A partir da análise de jogo, conclui-se que todos os fundamentos do voleibol de praia foram importantes indicadores de performance de atletas masculinos juvenis da modalidade. Dessa forma, não evidenciou-se discrepância em algum fundamento específico, mas o equilíbrio de um melhor desempenho apontou a diferença entre as equipes vencedoras e perdedoras nos primeiros jogos do torneio. Além disso, percebeu-se que os estados de humor que prejudicam o desempenho foram observados em menores níveis nas equipes vencedoras.

Biografia do Autor

Nayara Malheiros Caruzzo, Universidade Estadual de Maringá

Department of Physical Education

Referências

Arruda, A. D., Moreira, A., Nunes, J. A., Viveiros, L., De Rose Junior, D., & Aoki, M. S. (2013). Monitoramento do nível de estresse de atletas da seleção brasileira de basquetebol feminino durante a preparação para a Copa América 2009. Rev Bras Med Esporte, 19(1), 44-7.

Arruza, J. A., Arribas, S., Otaegi, O., González, O., Irazusta, S., & Ruiz, L. M. (2011). Percepción de competencia, estado de ánimo y tolerancia al estrés en jóvenes deportistas de alto rendimiento. Anales de Psicología/Annals of Psychology, 27(2), 536-543.

Brandt, R., da Silveira Viana, M., Crocetta, T. B., & Andrade, A. (2016). Association between mood states and performance of Brazilian elite sailors: Winners vs. non-winners. Cultura, Ciencia y Deporte, 11(32), 119-125.

Coleman, J. (2005). Analisando os adversários e avaliando o desempenho da equipe. A bíblia do treinador de voleibol. Porto Alegre: Artmed.

Costa, Y. P. D., Sousa, M. D. S. C. D., Silva, J. C. G. D., Araújo, J. P. D., Neto, G. R., & Batista, G. R. (2017). Indicadores de rendimento técnico-tático em função do resultado do set no voleibol escolar. Motricidade, 13(SPE), 34-40.

Eom, H. J., & Schutz, R. W. (1992). Statistical analyses of volleyball team performance. Research quarterly for exercise and sport, 63(1), 11-18.

Esfahani, N., Soflu, H. G., & Assadi, H. (2011). Comparison of mood in basketball players in Iran league 2 and relation with team cohesion and performance. Procedia-Social and Behavioral Sciences, 30, 2364-2368.

Fernandez-Echeverria, C., Gil, A., Moreno, A., Claver, F., & Moreno, M. P. (2015). Analysis of the variables that predict serve efficacy in young volleyball players. International Journal of performance analysis in sport, 15(1), 172-186.

García, G. M. G., Roque, J. I. A., Ortín, N. U., & de los Fayos Ruíz, E. G. (2016). Incidencia de los juegos deportivos de oposición sobre los estados de ánimo en universitarios. Revista de psicología del deporte, 25(2), 237-244.

García-de-Alcaraz, A., & Marcelino, R. (2017). Influence of match quality on men’s volleyball performance at different competition levels. International Journal of Performance Analysis in Sport, 17(4), 394-405.

Gil, A. R. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4ª ed). São Paulo: Editora Atlas.

Jimenez-Olmedo, J. M., & Penichet-Tomas, A. (2017). Blocker’s activity at men’s european beach volleyball university championship. RETOS. Nuevas Tendencias en Educación Física, Deporte y Recreación, (32), 252-255.

Marcelino, R., Mesquita, I., Sampaio, J., & Moraes, J. C. (2010). Estudo dos indicadores de rendimento em voleibol em função do resultado do set. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 24(1), 69-78.

Medeiros, A. I., Marcelino, R., Mesquita, I. M., & Palao, J. M. (2017). Performance differences between winning and losing under-19, under-21 and senior teams in men’s beach volleyball. International Journal of Performance Analysis in Sport, 17(1-2), 96-108.

Medeiros, A. I., Mesquita, M. I., Marcelino, O. R., & Palao, J. M. (2014). Effects of technique, age and player’s role on serve and attack efficacy in high level beach volleyball players. International Journal of Performance Analysis in Sport, 14(3), 680-691.

Newby, R. W., & Simpson, S. (1996). Correlations between mood scores and volleyball performance. Perceptual and motor skills, 83(3_suppl), 1153-1154.

O’Donoghue P. (2010). Research Methods for Sports Performance Analysis(1st ed). New York: Routledge.

Palao, J. M., & Ortega, E. (2015). Skill efficacy in men’s beach volleyball. International Journal of Performance Analysis in Sport, 15(1), 125-134.

Palao, J. M., Santos, J. A., & Ureña, A. (2004). Effect of team level on skill performance in volleyball. International Journal of Performance Analysis in Sport, 4(2), 50-60.

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Porath, M., do Nascimento, J. V., Milistetd, M., Collet, C., & de Oliveira, C. C. (2016). Nível de desempenho técnico‐tático e a classificação final das equipes catarinenses de voleibol das categorias de formação. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 38(1), 84-92.

Stutzig, N., Zimmermann, B., Büsch, D., & Siebert, T. (2015). Analysis of game variables to predict scoring and performance levels in elite men’s volleyball. International Journal of Performance Analysis in Sport, 15(3), 816-829.

Till, K., Jones, B. L., Cobley, S., Morley, D., O'Hara, J., Chapman, C., ... & Beggs, C. B. (2016). Identifying talent in youth sport: a novel methodology using higher-dimensional analysis. PLoS One, 11(5).

Vega Marcos, R. D. L., Ruíz Barquín, R., Tejero González, C. M., & Rivera Rodríguez, M. (2014). Relación entre estados de ánimo y rendimiento en voleibol masculino de alto nivel. Revista de psicología del deporte.

Viana, M. F., Almeida, P. L. D., & Santos, R. C. (2001). Adaptação portuguesa da versão reduzida do Perfil de Estados de Humor: POMS. Análise Psicológica, 19(1), 77-92.

Vieira, L. F., Fernandes, S. L., Vieira, J. L. L., & Vissoci, J. R. N. (2008). Estado de humor e desempenho motor: um estudo com atletas de voleibol de alto rendimento. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 10(1), 62-68.

Downloads

Publicado

05/07/2020

Como Citar

TORRES, V. B. C.; CARUZZO, N. M.; SINDICE-SILVA, L.; RUFINO, E. A.; BATISTA, G. R. Desempenho técnico-tático e estados de humor: indicadores entre vitória e derrota em atletas jovens de voleibol de praia. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e289984690, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.4690. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4690. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais