Aplicabilidade da fitoterapia em pacientes em cuidados paliativos: Uma revisão integrativa da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i9.46927Palavras-chave:
Fitoterapia; Cuidados paliativos; Plantas medicinais; Câncer terminal.Resumo
A fitoterapia é uma terapia complementar que faz uso de plantas medicinais para prevenção e reabilitação de agravos à saúde, sendo uma modalidade milenar e bastante difundida ao longo das gerações. Com isso, pode ser aplicada em cuidados mais simples ou complexos, incluindo os cuidados paliativos com ação voltada ao alívio dos seus sintomas e na promoção de qualidade de vida dos pacientes. O objetivo do estudo foi buscar na literatura a aplicação da fitoterapia em pacientes em cuidados paliativos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de caráter exploratório com abordagem qualitativa com dados coletados das bases eletrônicas SciELO (Scientific Electronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e PubMed (U.S. National Library of Medicine), durante o período de 2019 a 2024, obtidos entre maio e junho de 2024. Os resultados encontraram 73 artigos que após revisão criteriosa foram excluídos 63, selecionando ao final 10 artigos que demonstram a utilização da fitoterapia em cuidados paliativos, fornecendo benéficos com ação analgésica, antitumoral, anti-inflamatória, antioxidante e na caquexia, além dos seus principais sintomas (dor, fadiga, ansiedade, depressão, entre outros) que podem ser tratados com fitoterápicos e aponta os desafios para o uso e prescrição adequada, conhecimento científico insuficiente dos profissionais de saúde sobre essa terapia e a necessidade de desenvolvimento de novos estudos nesse campo de pesquisa. Conclui-se que a aplicação da fitoterapia em cuidados paliativos demonstra-se significativa e viável para o alívio e para o aumento da sobrevida, de forma que melhore sua qualidade de vida e mantenha a autonomia desses pacientes. Ainda assim, existem barreiras que tanto os profissionais quanto os usuários de saúde precisam superar, com a atuação do enfermeiro na criação de vínculo entre as duas partes e com a educação permanente em saúde e com o incentivo para o desenvolvimento de novas pesquisas nessa área.
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