Efeito do tempo de armazenamento da solução de pulverização na eficácia do nicosulfuron aplicado em Urochloa brizantha cv. Marandu
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4713Palavras-chave:
Capim-marandu; Pulverização tardia; Degradação de herbicidas; Taxa fotossintética; Fitotoxicidade.Resumo
O nicosulfuron é o herbicida comumente utilizado para o controle de plantas daninhas anuais e espécies de folhas largas na produção de milho. No entanto, pouco se sabe sobre o período de tempo em que o nicosulfuron pode permanecer no tanque de pulverização antes da aplicação no campo sem afetar a eficácia. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes tempos de armazenamento da solução de pulverização do nicosulfuron na fitotoxicidade, produção e fisiologia do capim-marandu [Urochloa brizantha (Hochst. Ex A. Rich.) R. D. Webster cv. Marandu]. O experimento foi analisado em esquema fatorial 6 × 5, com delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos foram seis tempos de armazenamento da solução de pulverização de nicosulfuron (0, 6, 12, 24, 48 e 72 h) aplicada no capim-marandu e cinco períodos de avaliação (0, 7, 14, 21 e 60 dias após a aplicação). A fitotoxicidade pelo nicosulfuron no capim-marandu teve padrão parabólico em função da interação entre o tempo de armazenamento e o período de avaliação. A taxa fotossintética diminuiu em função dos dias após a aplicação do nicosulfuron e teve um discreto aumento em função do tempo de armazenamento da solução de pulverização. A solução de nicosulfuron acidifica com o tempo e os efeitos na fitotoxicidade diminuem em 30% após 72 h.
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