Manejo da crise de ansiedade no pronto socorro: Uma revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v13i10.47215

Palavras-chave:

Manejo integrado; Pronto Socorro; Saúde mental.

Resumo

Introdução: A crise de ansiedade é uma condição comum que leva muitos pacientes ao pronto-socorro. Objetivo: Este artigo avalia a eficácia de intervenções padronizadas no manejo dessas crises, visando reduzir o tempo de permanência, melhorar a acurácia diagnóstica e aumentar a satisfação do paciente. Também examina o impacto de equipes multidisciplinares e tecnologias emergentes na saúde mental em emergências. Metodologia: Esta revisão de literatura analisou estudos recentes sobre intervenções no pronto-socorro, incluindo tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. Resultados: Os dados mostram que a administração de benzodiazepínicos proporciona alívio rápido dos sintomas. Intervenções não farmacológicas, como técnicas de respiração e terapia cognitivo-comportamental breve, também demonstraram benefícios significativos. Discussão: O uso de benzodiazepínicos deve ser monitorado devido ao risco de dependência. Intervenções não farmacológicas são uma alternativa segura, especialmente quando combinadas com suporte psicológico. Conclusão: O manejo das crises de ansiedade no pronto-socorro exige uma abordagem integrada que una intervenções farmacológicas e não farmacológicas. A adesão a diretrizes baseadas em evidências e a educação contínua dos profissionais são cruciais para melhorar os desfechos dos pacientes. Pesquisa adicional é necessária para desenvolver novas estratégias de intervenção e garantir a melhor assistência possível.

Referências

American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.).

Baldwin, D. S., et al. (2014). Benzodiazepines: risks and benefits. British Journal of Psychiatry, 205(3), 211-212. https://doi.org/10.1192/bjp.bp.113.137580

Cavalcante, L. T. C. & Oliveira, A. A. S. (2020). Métodos de revisão bibliográfica nos estudos científicos. Psicologia: Teoria e Prática, 26(1), 82-100. https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2020v26n1p82-100.

Corrigan, P. W., et al. (2014). The impact of mental illness stigma on seeking and participating in mental health care. Psychological Science in the Public Interest, 15(2), 37-70. https://doi.org/10.1177/1529100614531398

Coutinho, A. et al. (2023). O papel das equipes multidisciplinares no atendimento de saúde mental em emergências. Arquivos de Saúde Mental, 29(3), 213-220. https://doi.org/10.1590/2316-9192-2023-1953

Craske, M. G., et al. (2017). Anxiety disorders. Nature Reviews Disease Primers, 3, 17024. https://doi.org/10.1038/nrdp.2017.24

Hofmann, S. G., et al. (2012). The efficacy of cognitive behavioral therapy: A review of meta-analyses. Cognitive Therapy and Research, 36(5), 427-440. https://doi.org/10.1007/s10608-012-9476-1

Hoge, C. W., et al. (2014). Mental health problems, use of mental health services, and attrition from military service after returning from deployment to Iraq or Afghanistan. JAMA, 295(9), 1023-1032. https://doi.org/10.1001/jama.295.9.1023

Kroenke, K., et al. (2007). Anxiety disorders in primary care: prevalence, impairment, comorbidity, and detection. Annals of Internal Medicine, 146(5), 317-325. https://doi.org/10.7326/0003-4819-146-5-200703060-00008

Lader, M. (2011). Benzodiazepines revisited—will we ever learn? Addiction, 106(12), 2086-2109. https://doi.org/10.1111/j.1360-0443.2011.03571.x

Nash, M., et al. (2012). The role of mental health professionals in the emergency department. Journal of Emergency Nursing, 38(6), 539-543. https://doi.org/10.1016/j.jen.2011.09.007

Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, 20(2), 150-156. https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001.

Spitzer, R. L., et al. (2006). A brief measure for assessing generalized anxiety disorder: the GAD-7. Archives of Internal Medicine, 166(10), 1092-1097. https://doi.org/10.1001/archinte.166.10.1092

Sawchuk, T. et al. (2023). Eficácia das intervenções farmacológicas e não farmacológicas no manejo de crises de ansiedade. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 45(2), 125-134. https://doi.org/10.1590/1516-4446-2023-2825

Downloads

Publicado

31/10/2024

Como Citar

ARRUDA, H. P. N. .; LINO, L. A. .; MENDES, L. M. C. .; DOVERA, P. D. D. .; BERNARDES, A. M. .; TORRES, G. J. .; COUTO , C. C. Z. .; CARVALHO , M. E. A. Y. de .; NEVES, Y. L. R. . Manejo da crise de ansiedade no pronto socorro: Uma revisão de literatura . Research, Society and Development, [S. l.], v. 13, n. 10, p. e145131047215, 2024. DOI: 10.33448/rsd-v13i10.47215. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/47215. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde