Uso excessivo de telas na infância e seus prejuízos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47225Palavras-chave:
Tempo de telas; Desenvolvimento infantil; Crianças.Resumo
Introdução: com o avanço das tecnologias aumentou o interesse das crianças nos aparelhos eletrônicos, impactando em seu desenvolvimento. Dessa forma, a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou recomendações da exposição de telas por faixa etária, afim de evitar os impactos negativos para a população pediátrica. O objetivo desse estudo é descrever quais são as consequências do uso excessivo de telas em crianças. Metodologia: trata-se de uma revisão literária com buscas nas bases de dados Scielo, Pubmed, Google Scholar, BVS e EBSCO Information Services por artigos dos últimos 5 anos que contemplassem os critérios de inclusão estabelecidos. Resultados: 3 artigos mostram os impactos do uso excessivo de telas no desenvolvimento neuropsicomotor, 4 artigos reafirmam o atraso da linguagem, 5 artigos relacionam o uso de telas com a qualidade do sono, 5 artigos concordam sobre o prejuízo na cognição e 4 artigos ressaltam alterações visuais. Discussão: o desenvolvimento neuropsicomotor é passível de mudanças que evolui por meio de estímulos. Nesse sentido, o uso abusivo de telas impacta diretamente na aquisição de linguagem, na qualidade do sono, no desenvolvimento social e causa problemas visuais. Conclusão: a pesquisa permitiu verificar que o uso de telas em crianças deve ser regrado, visto que os impactos relacionados a isso podem aparecer a longo prazo, prejudicando o desenvolvimento desse indivíduo. Sendo assim, será possível evitar episódios de agressividade, ansiedade, comportamentos antissociais, insônia, atraso na linguagem e problemas visuais.
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