A importância dos sintomas não motores na abordagem da Doença de Parkinson
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47255Palavras-chave:
Doença de Parkinson; Complicações; Propedêutica.Resumo
Introdução: A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que, além dos sintomas motores clássicos, apresenta diversos sintomas não-motores, como distúrbios do sono, disfunções autonômicas e alterações neuropsiquiátricas. Esses sintomas podem preceder os motores e têm grande impacto na qualidade de vida dos pacientes, mas frequentemente são subdiagnosticados. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo revisar as abordagens contemporâneas e multidisciplinares acerca dos sintomas não-motores da doença de Parkinson, destacando os principais pontos e as lacunas científicas. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura acerca dos sintomas não-motores da doença de Parkinson. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores “Doença de Parkinson”; “Complicações”; “Propedêutica”, nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Ebscohost, Google Scholar e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados e Discussão: Os estudos demonstram que os sintomas não-motores da doença de Parkinson se apresentam como um espectro variado de manifestações, englobando desde os distúrbios ligados ao sono até os relacionados com o sistema sensorial. Conclusão: Os sintomas não-motores da Doença de Parkinson desempenham um papel central na evolução da doença e no impacto sobre a qualidade de vida dos pacientes. Esses sintomas resultam da neurodegeneração em diversas áreas do sistema nervoso central e periférico, destacando a complexidade da doença. Assim, o reconhecimento e o manejo eficaz dos sintomas não-motores são fundamentais para melhorar o prognóstico.
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