Morte cerebral como consequência de infecção por SARS-CoV-2: Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47256Palavras-chave:
Morte cerebral; COVID-19; SARS-CoV-2.Resumo
Introdução: É bem conhecido que os coronavírus (Covs) geralmente exibem propriedades neurotrópicas e, portanto, podem resultar em condições neurológicas e neuropáticas. Para tanto, existem vários mecanismos potenciais, os quais chegam até a ocasionar a morte encefálica do paciente. Estabelecer lesão encefálica de causa irreversível segue um protocolo que pode variar de acordo com o país, normalmente composto por dois exames clínicos, teste de apneia e exame complementar. Dessa maneira, a morte encefálica tem sido relatada em alguns estudos com associação a COVID-19. O objetivo desta revisão é analisar as evidências sobre a correlação entre a infecção por COVID-19 e a morte cerebral. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura que utilizou as bases de dados PubMed, LiLaCS, no período de 2019 a 2023 para busca de artigos com seguintes descritores: “Brain death; COVID-19; SARS-CoV-2” nos idiomas português, inglês e espanhol. Estes termos foram combinados através dos operadores booleanos OR e AND e três anos de publicação (de 2019 a 2023). Resultados e Discussão: Foram selecionados 14 artigos para análise neste trabalho e dentre esses, pôde ser discutido os principais achados e associações entre a morte encefálica e a COVID-19 de acordo com a literatura. Conclusão: Portanto, apesar da morte cerebral estar presente em muitos desfechos pós afecção pelo SARS-CoV-2, ela ainda é pouco prevalente e de difícil estudo, visto que os pacientes evoluem por múltiplas causas, de forma aguda, impossibilitando a realização de mais exames clínicos e laboratoriais, carecendo de mais estudos para a temática.
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