Desafios diagnósticos da esporotricose em crianças: Um caso clínico em paciente menor de 2 anos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47336Palavras-chave:
Esporotricose; Pediatria; Micose fungóide.Resumo
Introdução: A esporotricose é uma doença fúngica, causada pelo Sporothrix schenckii, caracterizada como uma das principais infecções fúngicas cutâneas e o Brasil é um área endêmica da doença, afetando principalmente a faixa etária adulta, e raramente crianças. A transmissão da doença se dá por meio do contato com resíduos contaminados inoculados em uma pele ou mucosa lesada. O diagnóstico é clínico e pode ser complementado por exames. Objetivo: Relatar um caso clínico pediátrico de esporotricose em paciente menor de 2 anos de idade no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP). Metodologia: É um relato de caso tipo observacional, descritivo e analítico, baseada na coleta de dados através de prontuários físicos e eletrônico por meio do sistema próprio do HUMAP, sendo todas obtidas após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisas. Resultados: Paciente feminino, 1 ano e 5 meses, há 15 dias com lesão única papular em membro superior esquerdo que evoluiu para úlcera com progressão de tamanho, fundo límpido e bordas elevadas. Inicialmente recebeu diagnóstico de Leishmaniose tegumentar, iniciado Glucantime, com melhora parcial. Durante internação identificado crescimento de Sporothrix, sendo modificada terapêutica para Anfotericina B Lipossomal. Paciente evoluiu com melhora clínica importante da lesão. Conclusão: As lesões uclerosas possuem múltiplos diagnósticos, e o aumento de doenças infecto-parasitárias tem apontado falhas nas ações preventivas e destacado a importância da educação permanente dos profissionais da saúde e população visando quebrar cadeias de transmissão.
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