Metodologias de ensino em Genética: Uma revisão de literatura acerca do conteúdo de Sistemas ABO e Rh
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i11.47342Palavras-chave:
Abordagens de ensino; Metodologias de ensino em Genética; Conceitos genéticos; Sistemas ABO e Rh.Resumo
O uso de diversas abordagens de ensino pode melhorar a compreensão do conteúdo de Sistemas ABO e Rh no ensino de Genética, dada a complexidade e a natureza abstrata desses temas tratados em sala de aula. Cabe aos professores buscar formas mais lúdicas para explorar esses assuntos, como ações, métodos ou ambientes que incentivem o aprendizado e o desenvolvimento por meio de atividades divertidas, interativas e estimulantes, utilizando diferentes metodologias para facilitar a compreensão dos estudantes. Este trabalho é uma revisão bibliográfica focada no uso de metodologias de ensino em Genética, especificamente nos Sistemas ABO e Rh. O objetivo foi identificar as metodologias empregadas nas escolas de nível médio e contribuir para discussões sobre como promover um ensino mais eficaz desses temas, aprimorando as técnicas de aprendizagem dos estudantes. Para isso, foi realizada uma busca na plataforma Google Acadêmico e, após análise, 28 artigos foram selecionados para esta revisão. A exploração das fontes acadêmicas permitiu analisar a eficácia e o impacto de metodologias como atividades práticas, recursos tecnológicos (jogos digitais, softwares, aplicativos) e sequências didáticas na compreensão dos conceitos genéticos. A pesquisa ressaltou a importância dessas metodologias para tornar o ensino mais acessível, estimular o engajamento dos estudantes e atender a diferentes estilos de aprendizagem. Ao sintetizar as contribuições da literatura especializada, este trabalho oferece percepções valiosas para educadores e pesquisadores interessados em aprimorar a qualidade do ensino de Genética por meio de abordagens inovadoras e eficazes.
Referências
Anima. (2014). Manual revisão bibliográfica sistemática integrativa: a pesquisa baseada em evidências. Grupo Anima.
Barbosa, M. G. (2021). Contribuições de um kit didático para o estudo de grupos sanguíneos em aulas de genética. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
Barni, G. d. S. (2010). A importância e o sentido de estudar genética para estudantes do terceiro ano do ensino médio em uma escola da rede estadual de ensino em gaspar (SC). Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
Bastos, R. W.; Martinelli, F. S. & Tavares, M. G. (2010). Brincando com o sistema sanguíneo: proposta alternativa para o ensino dos grupos sanguíneos ABO. Genética na Escola. 5, 38–41.
Betto, L. (2017). Tecnologias na sala de aula: um estudo comparativo dos resultados de aprendizagem. Instituto Federal Sul-rio-grandense, Passo Fundo.
Brandão, G. O. & Ferreira, L. B. M. (2009). O ensino de Genética no nível médio: a importância da contextualização histórica dos experimentos de Mendel para o raciocínio sobre os mecanismos da hereditariedade. Filosofia e História da Biologia. 4, 43-63.
Carvalho, I. A.; Pereira, M. B. d. M. & Antunes, J. E. (2021). Proposta de jogo didático para ensino de genética como metodologia ativa no ensino de biologia. Revista Eletrônica de Educação. 15, 1-14.
Cezar-De-Mello, P. F. T. & Gonçalves, P. R. (2020). Grupos sanguíneos a partir da aprendizagem baseada em problemas: elaboração e avaliação de uma proposta didática investigativa. REnCiMa. 11, 918-936.
Costa, J. P. d. S. (2019). Ensino de ciências e biologia: uma revisão bibliográfica sobre o uso de jogos didáticos. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Duque de Caxias.
Cola, M. O. & Souza, A. E. M. d. (2020). Diferentes abordagens metodológicas no ensino de genética para a educação básica. Revista Funec Científica – Multidisciplinar. 9, 1-20.
Chiesse, A. & Teixeira, R. d. S. (2017). Exames de tipagem sanguínea e fator rh como instrumento para se trabalhar conteúdos do programa curricular de biologia no ensino médio. Simpósio. 3, 1-3.
Farias, E. M. d. et al. (2021). Sequência didática para o ensino médio a partir da relação entre a herança dos grupos sanguíneos e o sistema imunológico. Experiências em Ensino de Ciências. 16, 26-51.
Crossetti, M. G. M. (2012). Revisión integradora de la investigación en enfermería el rigor científico que se le exige. Rev. Gaúcha Enferm. 33(2): 8-9.
Ferreira, F. A. G. (2013). Apostila de Biologia: Genética. Educação de Jovens e Adultos.
Freitas, C. J. d. (2015). O uso de jogos virtuais aplicados ao currículo de biologia do ensino médio. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Junqueira, M. P. (2017). A plataforma educacional social Edmodo aplicada ao ensino de genética no Ensino Médio. Universidade de São Paulo, Lorena.
Karasawa, M. M. G. et al. (2022). Criação e uso de materiais didáticos no ensino do sistema sanguíneo ABO. Research, Society and Development. 11, 1-13.
Luna, E. R. M. & Silva, P. B. d. (2018). A teoria de Galperin no ensino de polialelia: formação dialética de habilidades e conceitos. REnBio. 11, 139-156.
Maciel, R. M. F. et al. (2021). Ensino do sistema ABO e fator Rh a partir de metodologias alternativas. Revista Ensino, Saúde e Biotecnologia da Amazônia. 3, 08.
Marin, G. R. B. & Junior, A. J. V. (2020). Contribuições da Construção de Jogos Digitais para o Ensino de Genética. EDUCITEC. 6, 1-17.
Marin, G. R. B. & Júnior, A. J. V. (2021). Mapas conceituais como instrumentos potencialmente facilitadores de aprendizagem sobre sistemas sanguíneos. Góndola, enseñanza y aprendizaje de las ciencias. 16, 364- 381.
Matos, W. A. A. d. & Campos, F. L. Jogo didático no ensino médio como facilitador do ensino-aprendizagem do sistema sanguíneo ABO. Revista ESPACIOS. 38, 1-10.
Mattos, P. C. (2015). Tipos de revisão de literatura. Unesp, 1-9. Recuperado de https://www.fca.unesp.br/Home/Biblioteca/tipos-de-evisao-de-literatura.pdf.
Morán, J. (2015). Mudando a educação com metodologias ativas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens, II, 15-33.
Miranda, E. & Torres, F. S. (2018). Uso de aulas práticas investigativas na consolidação da aprendizagem e vivência do método científico - uma abordagem sobre grupos sanguíneos do sistema abo. Experiências em Ensino de Ciências, 13, 323-338.
Nascimento, J. D.; Farias, C. d. C. & Soares, R. A. (2015). Atividade experimental como ferramenta na determinação do sistema abo e fator rh. Anais II CONEDU. Campina Grande: Realize Editora, p. 1-4.
Neto, M. S. A. et al. (2015). Tipagem sanguínea como ferramenta de abordagem social. PIBID em Revista, 1, 51-55.
Oliveira, D. A. (2020). Condições de trabalho docente e a defesa da escola pública: fragilidades evidenciadas pela pandemia. Revista US. (127), 27-40.
Oliveira, R. M. O. e et al. (2020). Ação dialógica e praxis no ensino de biologia em Parintins/AM: Relato de experiência. Brazilian Journal of Health Review, 3, 8212–8227.
Pereira, F. P. (2019). O ensino de genética na educação básica: revisão bibliográfica e produção de modelos didáticos. Universidade Estadual do Piauí, Teresina.
Rodrigues, M. S.; Carvalho, J. B. & Silva, J. C. e. (2023). Utilização de roteiros de aulas práticas experimentais no ensino de biologia durante a pandemia da COVID-19. Revista Ciências & Idéias. 14, e23142251.
Santos, D. C. R. e et al. (2020). Residência Pedagógica: Um Incentivo para a Formação e Atuação Docente no Ensino de Biologia. Braz. J. of Develop. v. 6, p. 57586-57593.
Sartori, S. S. & Ferreira, K. M. (2021). Testando a eficiência das aulas práticas no aprendizado de biologia, a partir de materiais de baixo custo. Revista REAMEC. 9, e21097.
Silva, J. R. d. et al. (2022). Percepção de docentes de Biologia sobre o sistema sanguíneo ABO e elaboração de modelo didático como ferramenta para o ensino-aprendizagem em Genética. Research Society and Development. 11, 1-10.
Sousa, G. F. d. & Sudério, F. B. (2022). Modelo dos 5E no ensino investigativo das características hereditárias em condições remotas. Revista Conexão ComCiência. 2, 1-20.
Teixeira, A. d. F. (2022). Avaliação da plataforma wordwall para aprendizagem de genética no ensino médio. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, Macau.
Tupin, J. C. S.; Borges, C. W. & Duarte, E. C. (2021). Jogo didático investigativo como instrumento de ensino e desenvolvimento da argumentação científica. Revista Ciências & Ideias. 12, 99-116.
Viliczinski, A. C. M. (2017). Aplicação da biomatemática na abordagem dos tipos sanguíneos dos estudantes da escola de ensino médio governador celso ramos. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico de Joinville.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Kamila Coêlho de Sousa; Michelle Mara de Oliveira Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.