Sepse neonatal: Características clínicas e fatores de risco em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47576Palavras-chave:
Choque séptico; Recém-nascido; Epidemiologia clínica; Sepse neonatal; Indicadores de morbimortalidade.Resumo
A sepse neonatal é uma resposta sistêmica à infecção no primeiro mês de vida do recém-nascido, essa condição pode ser classificada em precoce, quando antecede as 72 horas de vida; e tardia, após este período. Objetivo: Descrever os dados clínicos e os fatores de risco da sepse neonatal em hospital de referência do Paraná, Brasil. Metodologia: Estudo retrospectivo, descritivo-exploratório, com análise quantitativa de prontuários de neonatos com sepse internados na UTIN, entre os anos de 2020 e 2023. A coleta foi realizada por meio de checklist, e a análise utilizou o software SPSS (25.0) para descrição de frequências. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Paranaense (Protocolo 1.993.257). Resultados: Entre 2020 e 2023, foram analisados 895 prontuários de neonatos e, destes, 490 (54,7%) desenvolveram sepse. A maioria do sexo masculino (53,5%), nascidos de parto cirúrgico (71,4%), admitidos entre 0 e 7 dias de vida (97,3%), com tempo de permanência superior a 15 dias em UTIN. A pontuação de Apgar foi ≥ 7 em 71,1% no 1º minuto e 89,5%, no 5º minuto. Os problemas respiratórios foram a principal causa de internação (84,2%), sendo que 68,2% da amostra apresentou sepse precoce. No tratamento, 98,4% dos neonatos fizeram uso de SOG e 85,9% de PICC, ainda, as DVA foram usadas em 78,6% dos casos, sendo Gentamicina (86,5%) e Ampicilina (86,1%) os antibióticos mais utilizados. Conclusão: A pesquisa destaca a importância do monitoramento contínuo, sugerindo mais estudos para melhorar a prevenção e o tratamento da sepse neonatal.
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