Percepção e acesso do usuário idoso na estratégia de saúde da família: Uma revisão integrativa da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47648Palavras-chave:
Percepção; Acesso; Saúde; Idoso; Estratégia de Saúde da Família.Resumo
Introdução: O envelhecimento da população brasileira é um processo crescente e tem impacto significativo na APS (Atenção Primária a Saúde). Objetivo: Analisar a partir da literatura dos últimos cinco anos a percepção e acesso do idoso na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Métodos: Revisão cunho quantitativo, realizada nas bases de dados: LILACS e SCIELO. Os critérios de inclusão foram artigos de 2020-2024, apresentados em texto integral e gratuitos. Excluindo - se artigos que se apresentassem em anais, incompletos e sem referência a temática abordada. Resultados: Ficou evidente que, na percepção dos idosos, o serviço público melhorou, mas ainda persistem dificuldades de acesso e a insatisfação de alguns com a qualidade. Isso leva à busca pela atenção secundária, pela urgência e medicina privada. Foram identificados problemas na atenção domiciliar, na rede de atenção à saúde e no trabalho interprofissional. As equipes ofertam práticas sob a lógica do modelo biomédico e centradas no profissional médico, embora tenham sido identificadas ações de promoção de saúde e prevenção de doenças. No que diz respeito aos atributos da APS, os resultados mostraram que os idosos frágeis em comparação aos robustos apresentaram maiores problemas de acesso, longitudinalidade e integralidade na atenção à saúde. Conclusão: Na concepção dos idosos, a expansão da ESF, no Brasil, tem desempenhado um papel fundamental na ampliação do acesso e melhoria da qualidade dos serviços de saúde. Entretanto, há áreas que ainda precisam de melhorias para atender adequadamente essa população.
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