Relação de transtornos alimentares e avaliação da autoimagem em mulheres universitárias da área da saúde de uma faculdade particular do Distrito Federal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47722Palavras-chave:
Estado Nutricional; IMC; Alimentos; Dieta e Nutrição; Saúde do Estudante; Transtornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos.Resumo
Introdução: Os transtornos alimentares são distúrbios ocasionados por alterações no comportamento alimentar e psicológico. Sua origem é multifatorial, mas fortemente influenciada pela pressão social e pela busca de se encaixar em um padrão. Objetivo: Analisar a relação de transtornos alimentares e avaliação da autoimagem em mulheres universitárias da área da saúde de uma faculdade particular do Distrito Federal. Metodologia: Estudo transversal e observacional, realizado com 50 universitárias da área de saúde de uma instituição privada em Brasília. Acadêmicas dos cursos de saúde, matriculadas nos cursos de nutrição, psicologia, enfermagem, biomedicina, fisioterapia e medicina foram convidadas a participar do estudo. Foram excluídos o sexo masculino e questionários incompletos. As estudantes preencheram um formulário sociodemográfico, com idade, atividade física, além de informarem peso e estatura, além do questionário auto preenchível e validado em língua portuguesa, o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) e a Escala de Kakeshita. A análise foi feita pelo software SPSS (versão 25), com teste qui-quadrado para avaliar o comportamento de risco para transtornos alimentares. Resultados: 50% eram do curso de nutrição, com idade média de 21,9 anos, 66% eutróficas e 66% afirmaram ser ativas. Quando questionadas sobre engordar, 88% referiram ter medo. Dessas, 62% são eutróficas. Além disso, 88% mostraram-se preocupadas com o desejo de ser magra. Quanto à avaliação de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares, 64% estão em condição de risco (p=0,048). Conclusão: O público com maior índice para transtornos alimentares e má avaliação da autoimagem foram universitárias da nutrição, e para insatisfação corporal, foram eutróficas.
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