Impacto da seletividade alimentar e associação da terapia comportamental no Transtorno do Espectro Autista - TEA
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47738Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista; Terapia Comportamental; Seletividade Alimentar; Nutricionista; Nutrição da Criança; Comportamento Alimentar.Resumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) afeta o desenvolvimento neurológico, sendo caracterizado por dificuldades na comunicação, interação social e comportamentos repetitivos. A seletividade alimentar é um desafio comum em crianças com TEA, frequentemente associada a problemas no processamento sensorial, impactando a saúde e a dinâmica familiar como consideram os autores: Oliveira, Souza, Ferraz de Oliveira e Petroli Frutuoso. O objetivo do presente artigo é contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes e inclusivas para a promoção do bem estar das crianças dentro do espectro autista e de suas famílias. A pesquisa analisou 20 crianças autistas, de 3 a 17 anos, atendidas em uma clínica especializada, utilizando dados de anamnese e reavaliação nutricional após um ano de intervenção. Avaliou-se a introdução de novos alimentos, aceitação de texturas e autonomia alimentar. Resultados mostraram que 95% das crianças ampliaram o repertório alimentar e 75% aceitaram novas texturas. A terapia comportamental, baseada em reforço positivo e integração sensorial, reduziu a seletividade alimentar, promovendo maior autonomia nas refeições e melhora na qualidade de vida familiar.
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