Telemonitoramento em Odontologia: Uma melhoria na prestação do cuidado de pacientes com deficiência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v13i12.47922Palavras-chave:
Educação em Saúde Bucal; Teleodontologia; Saúde Bucal.Resumo
A presente pesquisa objetivou investigar como o uso do telemonitoramento pode aprimorar a prestação de cuidados odontológicos. Realizou-se a coleta por meio de formulário. Fontes secundárias das fichas clínicas foram utilizadas para determinar a prevalência de cárie e doença periodontal da população estudada. Os dados foram analisados descritivamente através de medidas de tendência central e medidas de variabilidade, e inferencial por meio de testes de associação. Além disso, as doenças de base foram classificadas de acordo com a classificação de Santos e Haddad modificada. Dos 97 pais/responsáveis participantes, 91,8% eram do sexo feminino com média de idade de 39 anos. A faixa etária mais predominante dos pacientes da pesquisa foi de um a cinco anos, sendo o sexo masculino representado por 50,5% da amostra. A classificação da doença de base mais representada foi condições e doenças sistêmicas. Os dados das fichas clínicas mostraram índices bastante significativos da ausência de cárie dentária (49,5%) e de doença periodontal (75,3%). No que se referiu à necessidade de atendimento de urgência, apenas 13,4% dos pais/responsáveis declararam haver necessidade de procura de um serviço odontológico para seu filho. Tais dados permitem uma gestão mais eficiente para agendamento de consultas, o aprimoramento do cuidado e a colaboração dos pais ou responsáveis na prevenção das doenças bucais. Portanto, o Telemonitoramento pode ser uma ferramenta eficaz no plano de monitoramento clínico preventivo do paciente infantil com deficiência.
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