Produção e caracterização da amilase obtida de Rhizopus microsporus var. oligosporus
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4810Palavras-chave:
Biocatálise; Termoestabilidade; Metodologia de Superfície de Resposta.Resumo
As amilases possuem a capacidade de catalisar a ligação α-1,4 do amido liberando glicose e dextrina, com destaque em diversos campos industriais. A pesquisa buscou caracterizar a enzima amilase obtida do fungo Rhizopus microsporus var. oligosporus, através da metodologia de Doehlert, avaliando o comportamento da enzima frente as variações de pH e temperatura. A produção da amilase ocorreu com a utilização do amido como indutor, e a caracterização foi realizada através da metodologia de superfície de resposta, com a análise do pH em 5 níveis (3,0, 4,0, 5,0, 6,0 e 7,0) e temperatura em 3 níveis (30, 50 e 70 °C). A avaliação da termoestabilidade da amilase ocorreu à 60, 70 e 80ºC. A aplicação do modelo experimental indicou que a amilase obtida de R. microsporus var. oligosporus apresenta melhor desenvolvimento catalítico em temperaturas entre 40ºC e 55ºC e pH entre 2,5 e 3,2. A avaliação da termoestabilidade indicou que o aumento da temperatura influencia negativamente na atividade catalítica da amilase. O modelo experimental conduziu à compreensão das condições favoráveis à produção de amilases de R. microsporus var. oligosporus.
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