Os efeitos das práticas nutricionais em atletas de alta performance e seus impactos na longevidade
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v14i6.49016Palavras-chave:
Performance; Longevidade; Dieta; Atletas; Saúde.Resumo
Atletas de alta performance utilizam diversas estratégias nutricionais com o objetivo de maximizar o desempenho esportivo, muitas vezes por meio de manipulações agressivas de macronutrientes, desidratação e cortes rápidos de peso. Embora essas abordagens possam favorecer resultados imediatos em competições, evidências científicas indicam que seu uso crônico pode comprometer a saúde metabólica, renal, hormonal e intestinal, afetando negativamente a longevidade. A relação entre nutrição, microbiota, ciclo circadiano e resposta fisiológica do atleta é complexa e interdependente, o que reforça a necessidade de estratégias personalizadas. Assim, o objetivo deste estudo foi discutir as práticas nutricionais utilizadas na preparação de atletas de alta performance, bem como seus impactos na longevidade. Trata-se de uma revisão da literatura que reuniu e interpretou evidências científicas nacionais e internacionais publicadas entre 2007 e 2025, das bases de dados SciELO, Pubmed, MDPI, Google Acadêmico, The Psychological Society e European Journal of Sport Science. Observou-se que, enquanto protocolos como jejum estratégico, ciclos de macronutrientes, crononutrição e dieta mediterrânea demonstraram benefícios duradouros, métodos extremos de perda de peso e desequilíbrio alimentar expuseram o organismo a disfunções inflamatórias e metabólicas. Concluiu-se, portanto, que o equilíbrio entre performance e longevidade depende de um planejamento nutricional individualizado, adaptado à fisiologia e às demandas competitivas de cada atleta.
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