Filmes e softwares educacionais no ensino de Física: Uma análise bivariada

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.4998

Palavras-chave:

Ensino de Física; Filmes; Metodologias alternativas; Softwares educacionais.

Resumo

Pesquisas nacionais e internacionais, tais como os indicadores de desempenho, demonstram que o processo de ensino no Brasil se encontra em uma situação muito preocupante. Mas, são nesses momentos difíceis que pesquisadores devem levantar questionamentos e propor soluções. Assim, este estudo compreende em uma análise acerca da integração de ferramentas didáticas alternativas, tais quais, o laboratório virtual PhET, e filmes de ação com características didáticas, frente ao uso exclusivo do método expositivo, diante das aulas de física, para com alunos do ensino médio. De natureza qualitativa e quantitativa, a investigação fez uso de questionários com questões conceituais para coletar os dados, aplicados em todas as etapas e nos finais de ciclo, visando fazer uma análise comparativa de desempenho, seja nas sequências didáticas usando os recursos alternativos, como somente nas que houve as aulas expositivas. Os principais resultados demonstraram que quando há uso de metodologias alternativas frente ao ensino dessa ciência natural, o ganho conceitual por parte dos alunos é maior do que quando só há aula expositiva e dialogada. Concluindo assim, que nas aulas de física faz-se necessário a adoção de diferentes formas de expor e trabalhar com os conteúdos, e que os softwares educacionais, e filmes, podem ser um eficaz recurso.

Biografia do Autor

João Pedro Mardegan Ribeiro, Universidade de São Paulo

Aluno do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC/USP)

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Publicado

21/06/2020

Como Citar

RIBEIRO, J. P. M. Filmes e softwares educacionais no ensino de Física: Uma análise bivariada. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e36984998, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.4998. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4998. Acesso em: 6 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais