Padronização de um método analítico para quantificação de ocratoxina A em grãos de café verde por cromatografia líquida de alta eficiência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5070Palavras-chave:
HPLC; Fungo; Toxina; Alimento.Resumo
O Brasil é atualmente o maior produtor e exportador de café, sendo o segundo maior consumidor da bebida. A importância de se garantir a segurança alimentar ao consumidor tem influenciado em pesquisas para melhorar e monitorar a qualidade do produto final. Visto que o café é um dos produtos mais contaminados por fungos que podem produzir micotoxinas, representando riscos à saúde humana e animal. O objetivo do trabalho foi padronizar um método cromatográfico para avaliar e quantificar ocratoxina A em 13 amostras de grãos de café cru armazenados em galpão. As amostras de café foram moídas e o analito foi extraído em solução de metanol:bicarbonato de sódio 3% (1:1 v/v). Foi utilizado um cromatógrafo líquido de alta eficiência para a quantificação da ocratoxina A. O método foi validado avaliando-se os parâmetros de seletividade, linearidade, exatidão e limites de detecção e quantificação. O método apresentou robustez aos parâmetros avaliados e entre amostras analisadas, foram encontrados valores superiores ao limite estabelecido pela legislação somente em uma das amostras (75,19 µg.Kg-1). O método de armazenamento de grãos de café cru em galpão se apresentou adequado no presente trabalho, pois 12 amostras apresentaram baixas concentrações de ocratoxiana A, estando dentro dos limites da legislação. Assim, é garantida a segurança alimentar sem nenhuma contaminação severa de ocratoxina A.
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