Sensação térmica entre 1981-2019 em Lagoa Seca, Paraíba, Brasil

Autores

  • Raimundo Mainar de Medeiros Universidade Federal Rural de Pernambuco https://orcid.org/0000-0003-3455-9876
  • Romildo Morant de Holanda Universidade federal Rural de Pernambuco
  • Manoel Vieira de França Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Rigoberto Moreira de Matos Universidade Federal de Campina Grande
  • Patrícia Ferreira da Silva Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.5114

Palavras-chave:

Condições atmosféricas; variabilidades térmicas; qualidade ambiental; desconforto térmico.

Resumo

Objetiva-se analisar temporal e pontual as oscilações das sensações térmicas máximas e mínimas e o seu nível de desconforto, relacionando a variabilidade do clima e a conformação urbana entre 1981-2019, para Lagoa Seca - PB, assim como debater suas possíveis causas e subsidiando informações aos pesquisadores e tomadores de decisão em diversas áreas de atividade. Os dados das temperaturas máxima e mínima do ar foram gerados pelo software Estima_T referente ao período de 1981-2019, os dados de umidade relativa do ar (%) foram gerados utilizando-se do método da interpolação linear simplificados dos municípios que operam estações meteorológicas. Nas analises do nível de conforto térmico da área estudada, para as temperaturas máxima e mínima e as estações dos anos. Utilizaram-se do índice bioclimático proposto por Thom (1959), mais comumente usado em estudos de clima urbano, para descrever a sensação térmica que uma pessoa experimenta devido às condições climáticas de um ambiente. As análises das condições climáticas permitirá realizar melhores planejamentos e gestão ambiental do espaço urbano e rural da área estudada. Mais de 50% da população demonstrou que existe um desconforto térmico, mesmo com a área municipal possui uma boa cobertura vegetal dentro do município e sua circunvizinhança e que estes desconfortos térmicos estão centrados em alguns dias nos meses de novembro, dezembro, janeiro, fevereiro e julho para a temperatura máxima, nos meses de março, julho e agosto para a temperatura mínima.

Biografia do Autor

Raimundo Mainar de Medeiros, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Departamento de Tecnologia Rural

Romildo Morant de Holanda, Universidade federal Rural de Pernambuco

DEpartamento de Tecnologia Rural

Manoel Vieira de França, Universidade Federal Rural de Pernambuco

DEpartamento de Tecnologia Rural

Rigoberto Moreira de Matos, Universidade Federal de Campina Grande

Engenharia agricola

Patrícia Ferreira da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Engenhasria agricola

 

Referências

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Publicado

16/06/2020

Como Citar

MEDEIROS, R. M. de; HOLANDA, R. M. de; FRANÇA, M. V. de; MATOS, R. M. de; SILVA, P. F. da. Sensação térmica entre 1981-2019 em Lagoa Seca, Paraíba, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e922975114, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.5114. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5114. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra