Identificação das plantas medicinais utilizadas pelos moradores da região da AMURES (Associação dos Municípios da Região Serrana)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.5230

Palavras-chave:

Plantas medicinais; Terapias complementares; Medicina Tradicional.

Resumo

Objetivo: identificar o uso das plantas medicinais para o tratamento e prevenção de doenças utilizadas pelos moradores da região da AMURES (Associação dos Municípios da Região Serrana). Metodologia: foi realizada uma pesquisa qualitativa e quantitativa do tipo exploratório descritiva, no local de atendimento do Consórcio da Saúde da AMURES em Lages, SC, totalizando cem entrevistas no total. Resultados: Foi analisado que 67% dos entrevistados eram do sexo feminino e 33% do sexo masculino. As plantas medicinais foram citadas como forma de utilização devido a tradição da família por 43,6% dos entrevistados. Houveram 200 citações sobre quem lhes ensinou a pratica, sendo que 32% citaram que quem lhes ensinou a prática foram seus avós. Os entrevistados 75% afirmaram que ensinaram suas práticas de utilização de plantas medicinais para seus filhos. As plantas medicinais mais utilizadas pelos entrevistados foram: marcela 11,41%, cidreira 10,51%, hortelã 9,61%, losna 4,8%, alcachofra 4,5%, camomila 3,6%, sendo que 55,56% foram outras plantas.  Dos entrevistados 94 pessoas citaram que utilizam as plantas medicinais em formato de chá, 5 utilizam aplicando na pele e 1 citou que utiliza aplicando em couro cabeludo. Conclusão: Com isso, observou-se que a utilização das plantas medicinais é ainda presente pelos moradores da Região da AMURES.

Biografia do Autor

Matheu Fabro, Universidade do Planalto Catarinense

Possui graduação em Medicina pela Universidade do Planalto Catarinense(2015), curso-tecnico-profissionalizantepela Escola Estadual Técnica Agrícola Desidério Finamor(2004) e aperfeicoamento em Agriculture Exchange Program pela Worldwide Farmers Exchange(2008). Atualmente é Médico Plantonista do Pronto Atendimento Municipal Tito Bianchini e Médico de programa da Saúde da Prefeitura Municipal de Lages.

Fernando Arruda Ramos, Universidade do Planalto Catarinense

Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (1997). Especialização em Otorrinolaringologia pelo Núcleo de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço de São Paulo - NOSP, com obtenção do título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (2001). Mestre em Ciências Médicas, área de concentração: Otorrinolaringologia, pelo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2005). Professor efetivo da Faculdade de Medicina da Universidade do Planalto Catarinense, Laboratório Morfo-Funcional, atua na área da Medicina do Sono, no Instituto Catarinense do Sono.

Ana Paula israel, Universidade do Planalto Catarinense

Acadêmica do 9º período do curso de enfermagem da Universidade do Planalto Catarinense no Município de Lages/SC.

Patrícia Alves Souza, Universidade do Planalto Catarinense

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996), mestrado em Saúde Pública pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas (2010). Atualmente é farmacêutica - Secretaria do Estado de Saúde, professora da Universidade do Planalto Catarinense e preceptora - Programa de Residência Médica em Pediatria Hospital Infantil Seara do Bem. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Farmácia, atuando principalmente nos seguintes temas: violência contra a mulher, mulher, fitoterápicos, epistemologia e álcool.

Referências

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Publicado

16/06/2020

Como Citar

FABRO, M.; RAMOS, F. A.; ISRAEL, A. P.; SOUZA, P. A. Identificação das plantas medicinais utilizadas pelos moradores da região da AMURES (Associação dos Municípios da Região Serrana). Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e994975230, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.5230. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5230. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde