Relato de experiência do Simpósio Invisibilidades em saúde da comunidade LGBT+: reflexões na educação médica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5301Palavras-chave:
Estudantes de medicina; Minorias sexuais e de gênero; Educação médica.Resumo
Objetivo: Relatar a experiência do I Simpósio Invisibilidades em Saúde da Comunidade LGBT+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), suas reflexões e implicações na formação médica. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre um simpósio realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) executado por seis membros do Departamento de Humanidades do centro acadêmico do curso de medicina, sobre “Invisibilidades em Saúde da Comunidade LGBT+”. Realizou-se, para avaliação da grade curricular, aplicação de questionário semiestruturado aos discentes da instituição, que demonstrou a pouca abordagem LGBT+ na formação médica. Elaborou-se, posteriormente, rodas de conversa para discussão de vulnerabilidades dessa comunidade com os acadêmicos, como meio de aquisição de conhecimento sobre o tema. Com isso, surgiram assuntos amplos de discussão que fomentaram a criação do simpósio como método de ensino-aprendizagem. Resultados: Tal evento constituiu-se por duas mesas: (1) Invisibilidades e Silenciamentos da Comunidade LGBT+, que discutiu questões sociais e a construção do ser médico para o estudante de medicina LGBT+ e (2) Comunidade LGBT+ e o Direito à Saúde, que contemplou os desafios em saúde vivenciados pela comunidade LGBT+. Foram temas abrangentes debatidos por uma equipe multiprofissional de especialistas e estudantes LGBT+, promovendo conhecimento aos estudantes e à comunidade externa, trazendo, também, reflexão aos coordenadores da instituição sobre a abordagem do conteúdo LGBT+ na grade curricular. Conclusão: O simpósio se destacou como potente estratégia pedagógica permitindo aos estudantes o contato com as especificidades das populações LGBT+ e abriu caminhos para a abordagem do tema na formação médica.
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