Consumo de café: fator de risco para desenvolvimento de úlcera péptica?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5304Palavras-chave:
Café; Úlcera Péptica; Fatores de risco.Resumo
Objetivo: Analisar a partir da literatura a relação do consumo de café como um fator de risco para desenvolvimento de úlceras pépticas. Método: O presente artigo é uma revisão integrativa realizada nas bases de dados Web of Science e PubMed, e o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação do Brasil (MEC), sendo selecionados 8 artigos publicados entre 2000 e 2020 obedecendo critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Prevaleceram estudos transversais (50%), seguidos pelos estudos de coorte prospectivos (25%) e enfim por um estudo longitudinal (12,5%) e uma revisão sistemática (12,5%), sendo cada artigo original escrito em torno de uma pesquisa em um país diferente. Conclusão: A partir dos dados obtidos nos artigos selecionados, sugere-se que o consumo de café não seja, afinal, um fator de risco para desenvolvimento de úlceras pépticas, mas torna-se evidente a necessidade de mais pesquisas direcionadas a essa temática.
Referências
Albaqawi, A. S. B., et al. (2017). Profile of peptic ulcer disease and its risk factors in Arar, Northern Saudi Arabia.Electronic physician. 9(11), 5740-5.
Federação Brasileira de Gastroenterologia (2003). Projeto diretrizes, Úlcera péptica. Recuperado em 27 abril, 2020, de: https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/ulcera-peptica.pdf
Gikas, A., et al. (2004). Relationship of smoking and coffee and alcohol consumption with seroconversion to Helicobacter pylori: A longitudinal study in hospital workers. Journal of gastroenterology and hepatology, 19(8), 927–33.
Jayasree, C. S., et al. (2018). Risk factors of acid peptic disease among adults attending the general medicine outpatient department of a tertiary care institution in South India- a cross sectional study. Journal of evolution of medical and dental science. 7(45): 4834-8.
Lu, C. L., Chang, S. S., Wang, S. S., Chang, F. Y. & Lee, S. D. (2004). Silent peptic ulcer disease: frequency, factors leading to ‘‘silence’’ and implications regarding the pathogenesis of visceral symptoms. Gastrointestinal endoscopy, 60(1), 34-8.
Moayyedi, P., et al. (2000). The Proportion of Upper Gastrointestinal Symptoms in the Community Associated WithHelicobacter pylori, Lifestyle Factors, and Nonsteroidal Anti-inflammatory Drugs. The american journal of gastroenterology, 95(6), 1448-55.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado em 27 abril, 2020, de:
Rosenstock, S., Jørgensen, T., Bonnevie, O. & Andersen, L. (2003). Risk factors for peptic ulcer disease: a population based prospective cohort study comprising 2416 Danish adults.Gut,52(2), 186-93.
Shahidi, L. K. P., Navarini L., Petracco M. & Strain J. J. (2016). A Comprehensive Overview of the Risks and Benefits of Coffee Consumption. Comprehensive reviews in food science and food safety, 15(4): 671-84.
Shimamoto, T., et al. (2013) No Association of Coffee Consumption with Gastric Ulcer, Duodenal Ulcer, Reflux Esophagitis, and Non-Erosive Reflux Disease: A Cross-Sectional Study of 8,013 Healthy Subjects in Japan. PLoS ONE, 8(6): e65996.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.