Produção de mini plantas de Zinnia elegans em substrato à base de resíduo agroindustrial
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5332Palavras-chave:
Zinnia elegans; Sustentabilidade; Composto orgânico; Plantas ornamentais.Resumo
O estudo objetivou avaliar a produção de mini plantas de Zinnia elegans em substratos com diferentes concentrações de composto a base de resíduo de agroindústria. Para a condução do experimento, utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, com nove repetições. Os tratamentos foram compostos por cinco diferentes concentrações de substrato Ecosolo® (0, 25, 50, 75 e 100%), em que se realizou o cultivo de Zinnia elegans. Foram avaliadas as características de altura de planta, diâmetro do colo, número de folhas, diâmetro de flor e número de pétalas. Com exceção do número de folhas, todas as variáveis foram incrementadas linearmente, conforme foi elevada a participação do Ecosolo® na formação do substrato. Desta maneira, concluiu-se que o Ecosolo® substitui parcialmente ou totalmente o substrato turfoso na produção de mini plantas de Z. elegans, incrementando as características biométricas conforme se elevam as concentrações do produto.
Referências
Abreu, A. H. M., Leles, P. S. S., de Melo, L. A., Oliveira, R. R. & Ferreira, D. H. A. A. (2017). Caracterização e potencial de substratos formulados com biossólido na produção de mudas de Schinus terebinthifolius Raddi. e Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos. Ciência Florestal, 27(4), 1179-90. DOI: http://dx.doi.org/10.5902/1980509830300
Bologna, P., & Stancanelli, S. (2019). Influência do volume do recipiente na produção de rizomas em Seemannia (Gesneriaceae). Ornamental Horticulture, 25(3), 287-292.
Chattopadhyay, A. (2014). Effect of vermiwash and vermicompost on an ornamental flower, Zinnia sp. J. Hortic, 1(3), 1-4. DOI: https://doi.org/10.4172/2376-0354.1000112
Costa, J. C. F., Mendonça, R. M. N., Fernandes, L. F., Oliveira, F. P., & Santos, D. (2017). Caracterização física de substratos orgânicos para o enraizamento de estacas de goiabeira. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 7(2), 90-96. DOI: http://dx.doi.org/10.21206/rbas.v7i2.390
Elhindi, K., El-Hendawy, S., Abdel-Salam, E., Elgorban, A. & Ahmed, M. (2016). Impacts of fertigation via surface and subsurface drip irrigation on growth rate, yield and flower quality of Zinnia elegans. Bragantia, 75(1), 96-107. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-4499.176
Frizzone, J. A., Freitas, P. S. L. D., Rezende, R., & Faria, M. A. D. (2012). Microirrigação: gotejamento e microaspersão. Maringá: Eduem.
Mladenović, E., Čukanović, J., Ljubojević, M., Lakić, A. & Hajnal, D. (2015). Effects of different NPK fertilizers on the growth and development of zinnia (Zinnia elegans (jasq.). Contemporary agricultura, 64(3), 181-184.
Pallavi, B., Nivas, S. K., D'souza, L., Ganapathi, T. R. & Hegde, S. (2017). Gamma rays induced variations in seed germination, growth and phenotypic characteristics of Zinnia elegans var. Dreamland. Advances in Horticultural Science, 31(4), 267-273.
Pêgo, R. G., Antunes, L. F. D. S. & Silva, A. R. C. (2019). Vigor de mudas zinnia produzidas em substratos alternativos em bandejas com diferentes volumes de células. Ornamental Horticulture, 25(4), 417-424.
Pêgo, R. G., de Souza Mozar, A. P. & Veigas, H. B. (2016). Crescimento e qualidade de girassol ornamental tratados com paclobutrazol. Pensar Acadêmico, 14(2), 108-115.
Pirola, K., Dotto, M., Wagner Junior, A., Alegretti, A., Conceição, P. & Mendes, A. (2015). Recipientes e substratos na germinação e desenvolvimento de crisântemo e amor-perfeito. Ornamental Horticulture, 21(2), 151-160.
Sardoei, A. S., Fahraji, S. S. & Ghasemi, H. (2014). Effects of different growing media on growth and flowering of zinnia (Zinnia elegans). International journal of Advanced Biological and Biomedical Research, 2(6), 1894-1899.
Silva, V. N., Dotto, L., Hajar, A. S, Bittencourt, K. C. & Stella, M. R. (2017). Production of Antirrhinum majus seedlings on different substrates and containers. Científica, 45(2), 169-174.
Silva Júnior, V. E., Vendruscolo, E. P., Semensato, L. R., Campos, L. F. C. & Seleguini, A. (2018). Esterco bovino como substrato alternativo na produção de mudas de melão. Revista Agropecuária Técnica, 39(2), 112-119.
Sultana, S., Kashem, M. A. & Mollah, A. K. (2015). Comparative assessment of cow manure vermicompost and npk fertilizers and on the growth and production of Zinnia (Zinnia elegans) Flower. Open Journal of Soil Science, 5(09), 193-198. DOI: http://dx.doi.org/10.4236/ojss.2015.59019
Taiz, L., Zeiger, E., Moller, I. M. & Murphy, A. (2017). Plant physiology and development. Sunderland: Sinauer Associates.
Vendruscolo, E. P., Araujo, L. V., Semensato, L. R., Campos, L. F. C., Oliveira, P. R. & Seleguini, A. (2019). Resíduo de caldeira como substrato alternativo à produção de mudas de meloeiro Cantaloupe. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, 2(4), 1201-1211.
Vendruscolo, E. P., Martins, A. P. B., Campos, L. F. C., Brandão, D. C., Nascimento, L. M. & Seleguini, A. (2017). Produção de mudas de batata-doce de baixo custo em diferentes substratos e níveis de enfolhamento de estacas. Journal of Neotropical Agriculture, 4(2), 102-110.
Wanderley, C. S., Faria, R. T. & Rezende, R. (2014). Crescimento de girassol como flor em vaso em função de doses de paclobutrazol. Revista Ceres, 61(1), 35-41.
Zorzeto, T. Q., Dechen, S. C. F., Abreu, M. F. D. & Fernandes Júnior, F. (2014). Caracterização física de substratos para plantas. Bragantia, 73(3), 300-311. http://dx.doi.org/10.1590/1678-4499.0086
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.