Atividade larvicida do óleo essencial de Alpinia zerumbetfrente as larvas do mosquito Aedes aegypti

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5578

Palavras-chave:

Toxicidade; Larvicida; Óleo essencial; Alpinia zerumbet.

Resumo

O presente estudo teve por objetivo avaliar a toxicidade e a atividade larvicida do óleo essencial (OE) das folhas de Alpinia zerumbet. O (OE) foi extraído por hidrodestilação a 100°C por 3h e determinaram-se os parâmetros físico-químicos mediante a Farmacopeia Brasileira. A toxicidade foi realizada através do bioensaio de Artemia salina Leach, em seguida, avaliou-se a atividade larvicida frente ao Aedes aegypti.Calculou-se a CL50 para a toxicidade e a atividade larvicida frente as larvas do mosquito com base no método de Reed-Muench. Classificou-se o OE quanto à toxicidade e utilizou-se o critério de Dolabela. No bioensaio de toxicidade, o CL50321,15 mg L-1, sendo classificado como atóxico. A atividade larvicida frente ao Aedes aegyptiapresentou 50,70 mg L-1 segundo o OE. Os fenólicos totais apresentaram resultado de 513,574 mg EAT g-1. O OE apresentou resultados satisfatórios contra os microrganismos testados, revelando sua eficiência no combate e controle de microrganismos patogênicos e larvicidas.

Biografia do Autor

Paulo Victor Serra Rosa, Universidade Federal do Maranhão

Bacharelado em Biomedicina pela Uninassau

Laurilene dos Santos Souza, Faculdade Maurício de Nassau

Bacharelada em Nutrição pela Faculdade Uninassau

Francilidia Oliveira Vitorino de Assunção Conceição, Universidade Federal do Maranhão

Mestrando em Odontologia na área de Saúde Coletiva

Liane Batista da Cruz Soares, Universidade Federal do Maranhão

Mestra em Gestão de Programas e Serviços de Saúde

Wilma Karlla dos Santos Farias, Universidade Federal do Maranhão

Mestrado em Ciências da Saúde

Lauriane dos Santos Souza, Faculdade Maurício de Nassau

Bacharelada em Biomedicina pela Faculdade Uninassau

Christyann Lima Campos Batista, Universidade Federal do Maranhão

Mestre em Saúde do Adulto e da Criança

Feliciana Santos Pinheiro, Universidade Federal do Maranhão

Doutora em Pediatria

Ari Pereira de Araújo Neto, Faculdade Maurício de Nassau

Mestre em Biotecnologia

Victor Elias Mouchrek Filho, Universidade Federal do Maranhão

Doutorado em Química (USP)

Referências

Barcelos, F. F., Oliveira, M. L., Giovaninni, N. P. B., Lins, T. P., Filomeno, C. A., Schneider, S. Z.,& Andrade, T. U. (2010). Estudo químico e da atividade biológica cardiovascular do óleo essencial de folhas de Alpinia zerumbet (Pers.) BL Burtt & RM Sm. em ratos. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 12(1), 48-56.

Braga, I. A.,&Valle, D.(2007). Aedes aegypti: inseticidas, mecanismos de ação e resistência. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 16(4), 279-293.

Carvalho, M. C. G., Pires, R. L., Florindo, W. S.,& Cavalcante, A. S. S.(2010). Evidências para o uso de Indigonaturalis no tratamento da psoríase tipo placa: uma revisão sistemática. Natureza online, 8(3), 127-131.

Cavalcanti, E. S. B., Morais, S. M. D., Lima, M. A. A.,& Santana, E. W. P..(2004). Larvicidal activity of essential oils from Brazilian plants against Aedesaegypti L. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 99(5), 541-544.

Chan, E. W. C., Wong, S. K.,& Chan, H. T. (2017). Alpinia zerumbet, a ginger plant with a multitude of medicinal properties: An update on its research findings. ChinesePharmacy, 26(11), 775-788.

Chiarella, J. M. (2016). Vacina da dengue: um desafio nacional. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 18(2), 123-124.

Colegate, S. M.,&Molyneux, R. J. (Eds.). (2007). Bioactive natural products: detection, isolation, and structural determination. CRC Press.

Costa, R. A. (2013). A identidade e o conhecimento etnobotânico dos moradores da Floresta Nacional do Amapá. (Tese de mestrado, Universidade Federal do Amapá).

Correa, A. J. C., Lima, C. E.,& Costa, M. C. C. D. (2010). Alpinia zerumbet (Pers.) BL Burtt & RM Sm.(Zingiberaceae): levantamento de publicações nas áreas farmacológica e química para o período de 1987 a 2008. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 12(1), 113-119.

Cunha, A. P., Nogueira, M. T.,& Roque, O. R. (2012). Plantas aromáticas e óleos essenciais: composição e aplicações. Fundação CalousteGulbenkian, 678.

Cunha, G. H. (2012). Efeito farmacológico das fraçõeshexânica, clorofórmica e metanólica do óleo essencial da Alpinia zerumbet na reatividade vascular in vitro e nos parâmetros cardiovasculares in vivo. (Tese de doutorado, Universidade Federal do Ceará).

Dias, C. N.,& Moraes, D. F. C. (2014). Essential oils and their compounds as Aedesaegypti L. (Diptera: Culicidae) larvicides: review. ParasitologyResearch, 113(2), 565-592.

Dolabella, M. F. (1997). Triagem in vitro para a atividade antitumoral e anti-T. cruzi de extratos vegetais, produtos naturais e sintéticos (Doctoraldissertation, tese de mestrado, Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais).

Dutra, M. G. (2009). Plantas medicinais, fitoterápicos e saúde pública: um diagnóstico situacional em Anápolis, Goiás. (Tese de mestrado, Centro Universitário de Anápolis UniEvagelica).

Elzaawely, A. A., Xuan, T. D., Koyama, H.,&Tawata, S. (2007). Antioxidant activity and contents of essential oil and phenolic compounds in flowers and seeds of Alpinia zerumbet (Pers.) BL Burtt. & RM Sm. Foodchemistry, 4(10), 1648-1653.

FARMACOPEIA BRASILEIRA (2019). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 6 ed., p.92.

Felipe, L. O.,& Bicas, J. L. (2017). Terpenos, aromas e a química dos compostos naturais. Química Nova na Escola, 39(2), 120-130.

Freitas, F. P., Freitas, S. P., Lemos, G. C. S., Vieira, I. J. C., Gravina, G. A.,& Lemos, F. J. A. (2010). Comparative larvicidal activity of essential oils from three medicinal plants against Aedesaegypti L. Chemistry&Biodiversity, 7(11), 2801-2807.

Forattini, O. P. (1962). Entomologia médica. São Paulo, EDUSP 1, 662.

Giraldi, M.,&Hanazaki, N.(2010). Uso e conhecimento tradicional de plantas medicinais no Sertão do Ribeirão, Florianópolis, SC, Brasil. Acta Botânica Brasílica, 24(2), 395-406.

Gobbo-Neto, L.,& Lopes, N. P. (2007). Plantas medicinais: fatores de influência no conteúdo de metabolitos secundários. Química nova, 30(2), 374-381.

Jintana, Y., Saowanee, C., Nongkran, L.,&Pradya, S. (2015). Insecticides resistance in the Culexquinquefasciatus populations from northern Thailand and possible resitance mechanisms. Acta Tropica, 149, 232-237.

Lorenzi, H., Souza, H. M. (2001). Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras, 3a.ed. São Paulo: Instituto Plantarum, 1067.

Lubbe, A. &Verpoorte, R. (2011). Cultivation of medicinal and aromatic plants for specialty industrial materials. Industrial Crops and Products, 34(1), 785–801.

Meyer, B. N., Ferrigni, N. R., Putnam, J. E., Jacobsen, L. B., Nichols, D. J.,& McLaughlin, J. L. (1982). Brine shrimp: a convenient general bioassay for active plant constituents. Plantamédica, 45(5), 31-34.

Reed, L. J.&Muench, H. (1938). A simple method of estimating fifty percent endpoints. American Journal of Hygiene, 27(3), 493-498.

Rezende, M. E. D., Jasmim, J. M., Caprini, G. P., Sousa, E. F. D., Schripsema, J., Thiébaut, J. T. L.(2011). Teor e composição quimica do oleo essencial de alpinia em razão da adubação e da disponibilidade de agua no solo. Revista Ceres, 58(2), 208-215.

Rose, R. I. (2001). Pesticides and public health: integrated methods of mosquito management. EmergingInfectiousDiseasesjournal, 7(1), 17-23.

Santos, A. G. D. S. (2018). Controle de vetores em saúde ambiental: atividade larvicida de óleo essencial de Crotonrhamnifolioides encapsulado em nanossistema polimérico frente ao mosquito Aedes aegypti. (Tese de mestrado, Instituto Federal de Pernambuco).

Santos, C. P., de Lira Lemos, R. P.,& dos Santos, A. F. (2010). Avaliação da toxicidade das espécies medicinais Alpinia zerumbet (Pers.) e SambucusaustralisCham. &Schltdl. frenteArtemiasalina Leach. RevistaAmbientale, 2(2), 65-76.

Shen, S., Zhang, T., Yuan, Y., Lin, S., Xu, J.,& Ye, H. (2015). Effects of cinnamaldehyde on Escherichia coli and Staphylococcus aureus membrane. Food Control 47, 196–202.

Singleton, V. L.,& Rossi, J. A. (1965). Clorimetry of total phenolics with phosphomolybdic-phosphotungstic acid reagents. American JournalofEnologyandViticulture, 16(3), 144-158.

Silva WJ. (2006). Atividade larvicida do óleo essencial de plantas existentes no estado de Sergipe contra Aedes aegypti Linn. (Tese de mestrado, Universidade Federal do Sergipe).

Silva, H. H. G., Silva, I. G. D., Elias, C. N., Lemos, S. P. S.,& Rocha, A. P. (1995). Idade fisiológica dos ovos de aedes (stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (diptera, culicidae). Revista Pat. Trop. 24(2), 269-273.

Victório, C. P., Alviano, D. S., Alviano, C. S.,& Lage, C. L. S. (2009). Chemical composition of the fractions of leaf oil of Alpinia zerumbet (Pers.) BL Burtt & RM Sm. andantimicrobialactivity. Revista Brasileira de Farmacognosia, 19(3), 697-701.

Waterhouse, A. L. (2002). Determination of total phenolics. Current protocols in food analytical chemistry, 6(1), I1. 1.1-I1.

Downloads

Publicado

29/06/2020

Como Citar

SANTOS JÚNIOR, P. S.; EVERTON, G. O.; ROSA, P. V. S.; SOUZA, L. dos S.; CONCEIÇÃO, F. O. V. de A.; SOARES, L. B. da C.; FARIAS, W. K. dos S.; SOUZA, L. dos S.; BATISTA, C. L. C.; PINHEIRO, F. S.; ARAÚJO NETO, A. P. de; MOUCHREK FILHO, V. E. Atividade larvicida do óleo essencial de Alpinia zerumbetfrente as larvas do mosquito Aedes aegypti. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e194985578, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5578. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5578. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde