Uso de coberturas a base de fécula de mandioca e quitosana na manutenção da qualidade de camarão embalado a vácuo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5714

Palavras-chave:

Pescado; Conservação; Biopolímeros.

Resumo

O camarão é um produto com boas características nutricionais e forte apelo mercadológico, porém, altamente suscetível à contaminação microbiológica. Por este motivo, o uso de métodos adequados de conservação é imprescindível para garantir a qualidade deste alimento ao longo de sua cadeia de comercialização. Os métodos convencionais de conservação do camarão fazem uso de embalagens plásticas não biodegradáveis, associadas à refrigeração e ao vácuo. Como alternativa a estas embalagens plásticas, podem ser utilizadas coberturas à base de biopolímeros como polissacarídeos e proteínas. Neste trabalho foi avaliada a qualidade do camarão recoberto com películas de fécula de mandioca e quitosana. Os camarões frescos foram coletados, descascados e mergulhados em misturas filmogênicas de fécula de mandioca, quitosana e mistas de fécula de mandioca com quitosana (1:1), sendo realizado também um controle negativo. As amostras foram armazenadas à vácuo sob refrigeração por seis dias, sendo que nos dias 3 e 6 foram realizadas análises em três repetições de contagem de bactérias mesófilas, pH e umidade. Os grupos com coberturas apresentaram contagens bacterianas inferiores ao controle, especialmente os grupos contendo quitosana. O pH e a umidade sofreram alterações durante os dias apenas nos grupos com cobertura de fécula de mandioca e controle, sendo a variação do pH associada ao aumento na contagem mesofílica nesses grupos. A influência da aplicação do revestimento frente à conservação do camarão, além de criar uma barreira em volta do mesmo, apresenta propriedades antimicrobianas quando considerada a quitosana, podendo ser um método promissor na conservação de um alimento minimamente processado.

Biografia do Autor

Débora Midian Galdino Benevides, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Graduação em Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido-RN

Bárbara Jéssica Pinto Costa, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade da Universidade Federal Rural do Semi-Árido-RN.

Heithor Syro Anacleto de Almeida, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade e Especialista em Tecnologia, Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido-RN

Elisandra Cibely Cabral de Melo, Universidade Federal do Pernambuco

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pernambuco.

Renata Cristina Borges da Silva Macedo, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade e Bolsista de Capas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido-RN.

Jeliel Fernades Lemos, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Graduação em Biotecnologia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido-RN

Ricardo Henrique de Lima Leite, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Professor associado III do Departamento de Engenharia e Tecnologia da Universidade Federal Rural do Semiárido. Atua nos cursos de graduação em Engenharia Química e Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais e Pós-graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade na Universidade Federal Rural do Semi-Árido-RN.

karoline Mikaelle de Paiva Soares, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Professora Adjunta do Centro de Ciências Agrárias, docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação em Produção Animal da Universidade Federal Rural do Semi-Árido-RN.

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Publicado

05/07/2020

Como Citar

BENEVIDES, D. M. G.; COSTA, B. J. P.; ALMEIDA, H. S. A. de; MELO, E. C. C. de; MACEDO, R. C. B. da S.; LEMOS, J. F.; LEITE, R. H. de L.; SOARES, karoline M. de P. Uso de coberturas a base de fécula de mandioca e quitosana na manutenção da qualidade de camarão embalado a vácuo. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e275985714, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5714. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5714. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

v. 9 n. 8

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas

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