Impacto da febre Chikungunya nas atividades de vida diária de pessoas idosas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5746Palavras-chave:
Enfermagem; Atenção Primária à Saúde; Vírus Chikungunya; Idoso; Atividades da vida diária.Resumo
Objetivo: avaliar o impacto da Febre Chikungunya nas atividades de vida diária (AVDs) de pessoas idosas. Método: estudo exploratório realizado em 2019, em Redenção-CE/Brasil, com 248 idosos acompanhados por Centros de Saúde da Família. Os dados foram coletados com instrumento estruturado que continha variáveis demográficas, clínicas e com a Escala de Katz. A análise dos dados ocorreu a partir do teste qui-quadrado de Pearson. Resultados: houve predomínio de idosos do sexo feminino (73,79%) com média de idade de 71 anos e baixo grau de escolaridade (85,48%). Verificou-se associação estatisticamente significante entre disfunções de cunho articular e limitação para AVDs. A principal atividade básica desempenhada com limitações foi transferir-se (63,9%) e 23,7% dos idosos foram considerados parcialmente dependente e 53,8% totalmente dependentes nas atividades básicas. Todas as atividades instrumentais eram realizadas com limitações. Conclusão: constatou-se que a infecção pela Febre Chikungunya impactou negativamente a funcionalidade dos idosos. Assim, o planejamento do cuidado de enfermagem precisa ser pautado em práticas que atenuem os efeitos das sequelas da doença na qualidade de vida desses pacientes.
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