Avaliação microbiológica e eficiência de sanitizantes convencionais em hortaliças (Lactuca sativa e Nasturtium officinale) de cultivo convencional e hidropônico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5750Palavras-chave:
Sanitizante; Alface; Agrião.Resumo
Este artigo objetiva avaliar a qualidade higiênico-sanitária de 60 amostras de hortaliças (Lactuca sativa e Nasturtium officinale) de cultivo convencional e hidropônico comercializadas em São Luís (MA) e avaliar a eficiência de sanitizantes convencionais. As análises microbiológicas foram realizadas com base na metodologia descrita no Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods – APHA. Das 60 amostras analisadas, 95,00% (n=57) estiveram em desacordo com a legislação vigente para coliformes a 45°C, foi identificada a presença de Escherichia coli nas duas hortaliças. Todos os sanitizantes apresentaram potencial inibitório. Portanto, os resultados satisfatórios obtidos neste estudo asseguram a utilização de sanitizantes, enfatizando seu custo viável, eficiente e rápida aplicação.
Referências
Antoniolli, L. R., Benedetti, B. C., Souza Filho, M. D. S. M., & Borges, M. D. F. (2005). Efeito do hipoclorito de sódio sobre a microbiota de abacaxi'Pérola'minimamente processado. Revista Brasileira de Fruticultura, 27(1), 157-160.
Barbosa, V. A. A., das Chagas Cardoso Filho, F., da Silva, A. X. D. L., Oliveira, D. G. S., de Albuquerque, W. F., & Barros, V. C. (2016). Comparação da contaminação de alface (Lactuca sativa) proveniente de dois tipos de cultivo. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, 10(2), 231-242.
Barker, D. (2009). Nasturium officinale (Watercress). Pacific Northwest Aquatic Invansive. FSH: Washington.
Buckley, M., Cowan, C., & McCarthy, M. (2007). The convenience food market in Great Britain: Convenience food lifestyle (CFL) segments. Appetite, 49(3), 600-617.
Carvalho, J. L. D. S., Cunico, M. M., Dias, J. D. F. G., Miguel, M. D., & Miguel, O. G. (2009). Termoestabilidade de processos extrativos de Nasturtium officinale R. Br., Brassicaceae por sistema Soxhlet modificado. Química Nova, 32(4), 1031-1035.
Cerveira, R. (2002). Agroecologia & desenvolvimento: estudo de caso do Grupo Curupira, Jaboti-PR (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo).
Chua, D., Goh, K., Saftner, R. A., & Bhagwat, A. A. (2008). Fresh‐cut lettuce in modified atmosphere packages stored at improper temperatures supports enterohemorrhagic E. coli isolates to survive gastric acid challenge. Journal of food science, 73(3), M148-M153.
Costa, E. (2001). Avaliação da produção de alface em função dos parametros climaticos em casas de vegetação com sistema hidroponico nos periodos de outono e inverno.
FDA, U. (2001). Methods to reduce/eliminate pathogens from fresh and fresh-cut produce. Analysis and Evaluation of Preventive Control Measures for the Control and Reduction/Elimination of Microbial Hazards on Fresh and Fresh-Cut Produce. http://www. cfsan. fda. gov/~ comm/ift3-5. html.
Freitas, E. S. D. S. (2014). Estudo do efeito antimicrobiano de extractos de agrião-de-água (Nasturtium officinale R. Br.) e de isotiocianatos em isolados de origem humana e vegetal (Master's thesis).
Korhonen, H. (2002). Technology options for new nutritional concepts. International Journal of Dairy Technology, 55(2), 79-88.
Lopes, C. A., Quezado-Duval, A. M., & Reis, A. (2010). Doenças da alface. Brasília^ eDF DF: Embrapa Hortaliças.
Lotto, M. D. C. (2008). Avaliação da contaminação de alface (Lactuca sativa) por coliformes termotolerantes e Escherichia coli em sistemas de cultivo orgânico e convencional.
Maistro, L. C. (2001). Alface minimamente processada: uma revisão. Revista de Nutrição, 14(3), 219-224.
Montanher, C. C., de Camargo Coradin, D., & Fontoura-da-Silva, S. E. (2007). Avaliação parasitológica em alfaces (Lactuca sativa) comercializadas em restaurantes self-service por quilo, da cidade de Curitiba, Paraná, Brasil. Estudos de Biologia, 29(66).
Moreira, C. C., COSTA, K., Duarte, A. C., Serra-Freire, N. M., & Norberg, A. N. (2018). Avaliação microbiológica e parasitológica de hortaliças comercializadas na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Revista Uniabeu, 10(26), 234-243.
Nascimento, M. S., Silva, N., Catanozi, M. P. L. M., & Silva, K. C. (2003). Avaliação comparativa de diferentes desinfetantes na sanitização de uva. Braz J Food Technol, 6(1), 63-8.
Nascimento, M. S., Silva, N., & Catanozi, M. P. L. M. (2003). Emprego de sanitizantes na desinfecção de vegetais. Revista Higiene Alimentar, 17, 42-46.
Neres, A. C., Nascimento, A. H., Lemos, K. R. M., Ribeiro, E. L., Leitão, V. O., Pacheco, J. B. P., ... & Aversi-Ferreira, T. A. (2011). Enteroparasitos em amostras de alface (Lactuva sativa var. crispa), no município de Anápolis, Goiás, Brasil. Bioscience Journal, 27(2).
Pereira, A. T. D. S. (2017). Avaliação microbiológica da Lactuca sativa (Alface) comercializada nas feiras da cidade de Parintins-AM.
Pinto, PAC; Santos, NGN; Germino, GFS; Deon, TD; Silva, AJ. Eficiência agronômica de extratos concentrados de algas marinhas na produção da alface em Neossolo Flúvico. 2010. Horticultura Brasileira 28: S3980-S3986.
Ragaert, P., Verbeke, W., Devlieghere, F., & Debevere, J. (2004). Consumer perception and choice of minimally processed vegetables and packaged fruits. Food quality and preference, 15(3), 259-270.
Reetz. Anuário brasileiro de hortaliças. Editora Gazeta, Santa Cruz do Sul, p. 42, 2014.
Scherer, K., Granada, C. E., Stülp, S., & Sperotto, R. A. (2016). Bacteriological and physico-chemical analysis of irrigation water, soil and lettuce (Lactuca sativa L.). Ambiente e Agua-An Interdisciplinary Journal of Applied Science, 11(3), 665-675.
Silva, N. D., Silveira, N. F. D. A., Yokoya, F., & Okazaki, M. M. (2003). Ocorrência de Escherichia coli 0157: H7 em vegetais e resistência aos agentes de desinfecção de verduras. Food Science and Technology, 23(2), 167-173.
Thiney, P. A. D. O. (2001). Isolamento e caracterização bioquimica e molecular de Escherichia coli em amostras de alfaces e de suas aguas de irrigação.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.