Osseodensificação em maxila atrófica para posterior instalação de implantes dentários

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5814

Palavras-chave:

Maxila; Osso; Implantes dentários.

Resumo

A colocação de implantes na maxila apresenta particularidades diferentes das encontradas na mandíbula. Um dos desafios da instalação dos implantes mais freqüente é a atrofia da maxila após a perda parcial ou total das unidades dentárias. Como resultado há uma diminuição significativa na altura e volume do osso disponível na região posterior da maxila. Atualmente diversas técnicas são empregadas para melhora na qualidade óssea e consequentemente a estabilidade primária do implante, desde as consagradas como a técnica da expansão óssea de Summers, por meio de osteótomos, quanto as mais atuais como a osseodensificação através de brocas multilaminadas DensahÒ Bur, que consiste na condensação das paredes do tecido ósseo confeccionado durante o preparo. O objetivo do trabalho foi apresentar um caso clínico com a utilização da técnica de osseodensificação na maxila atrófica, para posterior instalação de implantes dentários na maxila sem a utilização da técnica de Summers e enxertos ósseos. Após a colocação dos implantes foi utilizado o Osstell® para avaliação da estabilidade primária. Concluímos que a osseodensificação é uma nova técnica de preparação biomecânica que mantém a integridade do rebordo alveolar e permite a colocação de implantes com maior estabilidade primária, permite uma menor morbidade e um menor tempo para finalização do tratamento reabilitador.

Biografia do Autor

Tiago Lessa Brandao, Universidade Santo Amaro

Mestre em Implantodontia - UNISA

Angelica Castro Pimentel, Universidade Santo Amaro

Doutora, Mestre e Especialista em Implantodontia

Profa. da Pós Graduação (Doutorado e Mestrado) de Implantodontia da UNISA

Profa. da Graduação em Cirurgia BucoMaxiloFacial da UNISA

Coordenadora dos cursos de Especialização em Implantodontia e Ortodontia da APIO

Referências

Lekholm, U., Zarb, G. (1985). Patient Selection and Preparation.In: Branemark P. et al. Tissue Integrated Prosthesis: Osseointegration in Clinical Dentistry. Quintessence International,199-209.

Summers, R. B. (1995). The osteotome technique: Part 4--Future site development. Compend ContinEduc Dent, 16:1090, 1092 passim; 1094-1096, 1098, quiz 1099.

Adell, R., Lekholm, U., Rockler, B., Brånemark, P.I. (1981). A 15-year study of osseointegrated implants in the treatment of the edentulous jaw. Int J Oral Surg, 10:387-416.

De Leo, C., Geremia, T., Geremia, T., Lacroix, C et al. (2002). Carga Imediata em implantes osseointegrados inclinados: aumentando a superfície de Ancoragem – Relato de dois casos. Revista Odonto Ciência,17:331-338.

Huwais, S. (2014). Autografting Osteotome. World Intellectual Property Organization Publication Geneva, Switzerland.

Huwais, S., & Meyer, E. G. (2017). A Novel Osseous Densification Approach in Implant Osteotomy Preparation to Increase Biomechanical Primary Stability, Bone Mineral Density, and Bone-to-Implant Contact. The International journal of oral & maxillofacial implants.

Huwais, S. (2013). Fluted Osteotome and Surgical Method for Use, US2013/ 0004918, U.P.A. https://patents.google.com/patent/US9022783B2/en.

Trisi, P., Berardini, M., Falco, A., & Podaliri Vulpiani, M. (2016). New Osseodensification Implant Site Preparation Method to Increase Bone Density in Low-Density Bone: In Vivo Evaluation in Sheep. Implant dentistry, 25(1), 24–31.

Huwais, S. (2018) Enhancing implant stability with osseodensification — a case report with 2-year follow-up. Implant Practice.; Vol 8; n.2: 28-34.

Huwais, S., Mazor, Z., Ioannou, A. L., Gluckman, H., & Neiva, R. (2018). A Multicenter Retrospective Clinical Study with Up-to-5-Year Follow-up Utilizing a Method that Enhances Bone Density and Allows for Transcrestal Sinus Augmentation Through Compaction Grafting. The International journal of oral & maxillofacial implants, 33(6), 1305–1311.

Lahens, B., Neiva, R., Tovar, N., Alifarag, A. M., Jimbo, R., Bonfante, E. A., Bowers, M. M., Cuppini, M., Freitas, H., Witek, L., & Coelho, P. G. (2016). Biomechanical and histologic basis of osseodensification drilling for endosteal implant placement in low density bone. An experimental study in sheep. Journal of the mechanical behavior of biomedical materials, 63, 56–65.

Lopez, C. D., Alifarag, A. M., Torroni, A., Tovar, N., Diaz-Siso, J. R., Witek, L., Rodriguez, E. D., & Coelho, P. G. (2017). Osseodensification for enhancement of spinal surgical hardware fixation. Journal of the mechanical behavior of biomedical materials, 69, 275–281.

Slete, F. B., Olin, P., Prasad, H. (2018). Histomorphometric Comparison of 3 Osteotomy Techniques. Implant dentistry, 27(4), 424–428.

Koutouzis, T., Huwais, S., Hasan, F., Trahan, W., Waldrop, T., & Neiva, R. (2019). Alveolar Ridge Expansion by Osseodensification-Mediated Plastic Deformation and Compaction Autografting: A Multicenter Retrospective Study. Implant dentistry, 28(4), 349–355.

Padhye, N. M., Padhye, A. M., &Bhatavadekar, N. B. (2020). Osseodensification -- A systematic review and qualitative analysis of published literature. Journal of oral biology and craniofacial research, 10(1), 375–380.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., &Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acessoem: 29 nov. 2019.

Pikos, M. A., Miron, R. J. (2019). To Drill or to Densify? Clinical Indications for the Use of Osseodensification. Compendium of continuing education in dentistry (Jamesburg, N.J.:1995),40(5),276-282.

Downloads

Publicado

06/07/2020

Como Citar

BRANDAO, T. L.; MARAO, H. F.; ROMAN-TORRES, C. V. G.; SENDYK, W. R.; PIMENTEL, A. C. Osseodensificação em maxila atrófica para posterior instalação de implantes dentários. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e305985814, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5814. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5814. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde