Volatilização da amônia e avaliação do capim-marandu sob doses e fontes de fertilizantes nitrogenados
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5823Palavras-chave:
Adubação; Nitrogênio; Pastagem.Resumo
O presente estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar a produção de massa seca da parte aérea e teor de proteína bruta da pastagem de Urochola brizantha cv. Marandu, além das perdas de amônia (N-NH3) por volatilização e a eficiência da adubação de fontes de fertilizantes nitrogenados e doses de nitrogênio aplicadas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial 3x3, os tratamentos consistiram na combinação de três fontes de nitrogênio (ureia, ureia com polímero e ureia com inibidor de urease NBPT (N-(n-butil) tiofosfórico triamida), três doses de N (50,100 e 150 kg ha-1 de N) e o controle (sem adubação) constituindo 10 tratamentos, com quatro repetições. A fonte nitrogenada que apresentou menores perdas de amônia (N-NH3) por volatilização foi a ureia tratada com inibidor de urease (NBPT), o pico de volatilização ocorreu no segundo dia após a aplicação do nitrogênio. As doses de N influenciaram a PMS, PB e volatilização da amônia, sendo assim, devem ser considerados na determinação de estratégias no manejo da pastagem.
Referências
Alves, A. C., Oliveira, P. P. A., Herling, V. R., Trivelin, P. C. O., Luz, P. H. de C., Alves, T. C., Rochetti, R. C., & Barioni Júnior, W. (2011). New methods to quantify NH3 volatilization from fertilized surface soil with urea. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 35(1), 133–140.
Arlington, V. A. (1995). Association of official analytical chemists (AOAC): Official methods of analysis of official analytical chemists international. 1995.
Basso, C. J., Ceretta, C. A., Pavinato, P. S., & Silveira, M. J. da. (2004). Perdas de nitrogênio de dejeto líquido de suínos por volatilização de amônia. Ciência Rural, 34(6), 1773–1778.
Bonfim-Silva, E. M., & Monteiro, F. A. (2006). Nitrogênio e enxofre em características produtivas do capim-braquiária proveniente de área de pastagem em degradação. Revista Brasileira de Zootecnia, 35(4), 1289–1297.
Cantarella, H, Corrêa, L. de A., Primavesi, A. C., Primavesi, O., & de Freitas, A. R. (2001). Ammonia losses by volatilization from coastcross pasture fertilized with two nitrogen sources. 7.
Cantarella, Heitor, & Marcelino, R. (2008). Fontes alternativas de nitrogênio para a cultura do milho –. 3.
Cardoso, J. M. dos S., Andrade, A. C., Magalhães, J. A., Rodrigues, B. H. N., Vieira, J. S., Fogaça, F. H. dos S., Mehl, H. U., & Costa, N. de L. (2015). Fontes e doses de nitrogênio na produtividade do capim-Marandu. PUBVET, 9, 348–399.
Dias‐Filho, M. B. (2010). Produção de bovinos a pasto na fronteira agrícola , 17.
Espindula, M. C., Rocha, V. S., Souza, M. A. de, Grossi, J. A. S., & Souza, L. T. de. (2010). Doses e formas de aplicação de nitrogênio no desenvolvimento e produção da cultura do trigo. Ciência e Agrotecnologia, 34(6), 1404–1411.
Fageria, N. K. (1998). Otimização da eficiência nutricional na produção das culturas.
Ferreira, D. F. (2010). Sistema de análises estatísticas-Sisvar 5.6. Lavras: Universidade Federal de Lavras.
Harper, L. A., & Sharpe, R. R. (1995). Nitrogen Dynamics in Irrigated Corn: Soil-Plant Nitrogen and Atmospheric Ammonia Transport. Agronomy Journal, 87(4), 669–675.
Inmet, Instituto nacional de metereologia. (2017). Banco de dados meteorológicos para ensino e pesquisa.
Malavolta, E., Vitti, G. C., & Oliveira, S. A. de. (1997). Avaliação do Estado Nutricional das Plantas: Princípios e Aplicações (2a).
Martha Júnior, G. B., Corsi, M., Trivelin, P. C. O., Vilela, L., Pinto, T. L. F., Teixeira, G. M., Manzoni, C. S., & Barioni, L. G. (2004). Revista Brasileira de Zootecnia, 33(6), 2240–2247.
Martha Júnior, G. B. M., & Vilela, L. (2002). Pastagens no Cerrado: Baixa Produtividade pelo Uso Limitado de Fertilizantes. 30.
Minson, D. J. (1990). Forage in ruminant nutrition. Dennis J. Minson. Academic Press Inc. San.
Primavesi, O., Corrêa, L. de A., Primavesi, A. C., Cantarella, H., Armelin, M. J. A., Silva, A. da, & de Freitas, A. R. (2001). Adubação com uréia em pastagem de Cynodon dactylon cv. Coastcross sob manejo rotacionado: Eficiência e perdas. Embrapa Pecuária Sudeste-Circular Técnica (INFOTECA-E).
Reis, R. A., Teixeira, I. A., & Siqueira, G. R. (2006). Impacto da qualidade da forragem na produção animal.
Sangoi, L., Ernani, P. R., Lech, V. A., & Rampazzo, C. (2003). Volatilização de N-NH3 em decorrência da forma de aplicação de uréia, manejo de resíduos e tipo de solo, em laboratório. Ciência Rural, 33(4), 687–692.
Santos, H. G. dos, Jacomine, P. K. T., Anjos, L. H. C. dos, Oliveira, V. A. de, Lumbreras, J. F., Coelho, M. R., Almeida, J. A. de, Araujo Filho, J. C. de, Oliveira, J. B. de, & Cunha, T. J. F. (2018). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília, DF: Embrapa, 2018.
Silva, D. R. G., & de Oliveira, I. P. (2011). Eficiência nutricional e aproveitamento do nitrogênio pelo capim-marandu de pastagem em estágio moderado de degradação sob doses e fontes de nitrogênio. Ciênc. agrotec., 35(2), 8.
Soares Filho, C. V., Cecato, U., Ribeiro, O. L., Roma, C. F. C., Beloni, T. (2015). Ammonia volatilization losses in Tanzania grass fertilized with urea. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 16(1), 253–264.
Tasca, F. A., Ernani, P. R., Rogeri, D. A., Gatiboni, L. C., & Cassol, P. C. (2011). Volatilização de amônia do solo após a aplicação de ureia convencional ou com inibidor de urease. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 35(2), 493–502.
Trivelin, P. C. O., & Manzoni, C. S. (2002). Determinação de N-amônia volatilizado do solo pelo método da difusão. Piracicaba-SP: Centro de Energia Nuclear na Agricultura.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Juliana Bonfim Cassimiro, Ana Carolina Alves Rochetti
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.