Utilização da prancha ortostática como recurso terapêutico: uma revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5914

Palavras-chave:

Deambulação precoce; Prancha ortostática; Imobilização; Postura.

Resumo

 

Objetivo: Sistematizar o conhecimento sobre a utilização da prancha ortostática como recurso terapêutico. Método: A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas: PubMed, SciELO, PEDro, CINAHL e MedLine, em um corte temporal de 2007 a 2020. Foram selecionados estudos nas línguas portuguesa e inglesa, relacionados às palavras citadas a seguir. Os descritores utilizados na língua portuguesa foram: Mobilização Precoce, Prancha De Ortostase, Prancha Ortostática e Ortostatismo Passivo. Na língua inglesa, os descritores foram: Early Mobilization, Orthostatic Board, Standing Position, Tilt Table. Foram incluídos no estudo apenas ensaios clínicos randomizados, os quais tinham utilizado no protocolo de tratamento a prancha ortostática, seja no grupo controle ou grupo intervenção. Resultados: A busca pelos artigos totalizou 21.375 achados. A pesquisa foi realizada a partir das revisões por pares; e as leituras dos artigos foram feitas pelos seus títulos e resumos, sendo que apenas cinco estudos foram considerados. Conclusão: Apesar dos estudos avaliados mostrarem os desfechos funcionais de forma positiva a respeito da utilização da prancha para a melhoria do paciente no que se refere a controle de troco, força muscular, propriocepção, novos estudos ainda são necessários a fim de evidenciar a importância da utilização da prancha.

Referências

Adler, J., Malone, D. (2012) Early Mobilization in the Intensive Care Unit: A Systematic Review. Cardiopulm Phys Ther J, 5-13.

Almeida Neto, A. B., et al. (2012). Percepção dos familiares de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva em relação à atuação da Fisioterapia e à identificação de suas necessidades. Rev. Fisioterapia & Pesquisa, Campinas São Paulo, 4(19), 332-338.

Carvalho, T. G., et al. (2013). Relação Entre Saída Precoce Do Leito Na Unidade De Terapia Intensiva E Funcionalidade pós-alta: um estudo piloto. Revista de Epidemiologia & Controle de Infecção. Santa Cruz – SC. Publicação Oficial Do Núcleo Hospitalar De Epidemiologia Do Hospital Santa Cruz E Programa De Pós-Graduação Em Promoção Da Saúde - Departamento De Biologia E Farmácia Da UNISC.

Feliciano, V. A., et al. (2012). A influência da mobilização precoce no tempo de internamento na Unidade de Terapia Intensiva. ASSOBRAFIR Ciência, 31-42.

Ferrari, D. A (2016). Unidade De Terapia Intensiva. In.: Medicina Intensivista.

França, E. T., et al. (2012). Fisioterapia em pacientes críticos adultos: recomendações do Departamento de Fisioterapia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, 24(1), 6-22.

Jerre, G., et al. (2007). Fisioterapia No Paciente Sob Ventilação Mecânica. Jornal Brasileiro De Pneumologia. Ed. 33 (Supl 2), 142-50.

Kim C. Y., & Kim H. D (2018). Effect Of Crossed-Education Using A Tilt Table Task-oriented Approach In Subjects With Post-stroke Hemiplegia: A Randomized Controlled Trial; Journal Rehabil Med.

Luque, A., et al. (2010). Prancha ortostática nas Unidades de Terapia Intensiva da cidade de São Paulo. O Mundo da Saúde. São Paulo, 2(34), 225-229.

Krewer, C., Luther, M., Koenig, E., & Muller, F. (2015) Tilt Table Therapies for Patients with Severe Disorders of Consciousness: A Randomized, Controlled Trial. IN: PLoS One Journal Dec.

Luther, M. S., et al. (2008). Comparison Of Orthostatic Reactions Of Patients Still Unconscious Within The First Three Months Of Brain Injury On A Tilt Table With And Without Integrated Stepping. A Prospective, Randomized Crossover Pilot Trial. Clin Rehabil. Journals Sage, 1034-41.

Mah, J. W., Staff. I., Fichandler, D., & Butler, K. L. (2013) Resource-efficient mobilization programs in the intensive care unit: who stands to win? Am J Surg, 206(4), 488-93. IN: PubMed US National Library of Medicine National Institutes of Health.

Morris, P. E (2007) Moving our critically ill patients: mobility barriers and benefits. Crit Care Clin ,1-20.

Sampaio, R., & Mancini, M (2007). Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica. Revista Brasileira de Fisioterapia, 11(1), 83–39.

Spiller, M. G., & Braccialli, L. M. P (2014) Opinião de profissionais da educação e da saúde sobre o uso da prancha Ortostática para o aluno com paralisia cerebral. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, 20(2), 265-282.

Yadav, R., et al. (2018) Robotic Tilt Table Exercises Versus Conventional Exercises In Rehabilitation Of Hemiplegic Patients. IN: International Journal Of Therapy And Reabilitation, vol 25.ilt.

Downloads

Publicado

21/07/2020

Como Citar

GAMA, C. E. B. da; MORAES, A. G. de; LOPES, N. L. S.; ROCHA, L. S. de O.; MATSUMURA, E. S. de S.; CUNHA, K. da C. Utilização da prancha ortostática como recurso terapêutico: uma revisão sistemática. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e612985914, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5914. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/5914. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão