Resposta produtiva do jambu à aplicação de Biofertilizante em cobertura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5918Palavras-chave:
Cultivo protegido; Adubação orgânica; Produção.Resumo
O jambu é uma planta de grande importância econômica no Norte do Brasil em função do seu uso gastronômico, medicinal e, atualmente, de grande interesse para a indústria de cosméticos. Entretanto, ainda são incipientes os estudos direcionados para os aspectos da nutrição desta cultura. Assim, objetivou-se testar neste trabalho o uso de biofertilizante à base de esterco de caprino em cobertura sobre o crescimento e a produção do jambu. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em esquema fatorial 4x4, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de proporções água: biolíquido, identificados como: 1:1, 2:1 e 3:1, e um tratamento controle (sem fertilização) combinadas com quatro datas de avaliação (7, 14, 21 e 28 dias após o transplantio-DAT). Foram avaliados o comprimento e massa fresca da parte aérea, massa fresca de folhas e a produtividade. Com base nos resultados, observou-se que a aplicação do biofertilizante em cobertura influenciou o crescimento e a produção do jambu ao longo do período de coleta, destacando-se às formulações com maior proporção de biofertilizante avaliadas aos 28 DAT. Desta forma, as adubações com biofertilizante em cobertura promove e pode ser considerada uma importante estratégia de adubação para o cultivo do jambu.
Referências
Albano, F. G., Cavalcante, Í. H. L., Machado, J. S., Lacerda, C. F., Silva, E. R., & Sousa, H. G. (2017). New substrate containing agroindustrial carnauba residue for production of papaya under foliar fertilization. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 21 (2), 128-133. http://dx.doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v21n2p128-133
Alvares, C. A., Stape, J. L., Sentelhas, P. C., Gonçalves, J. L. M., & Sparovek, G. (2013). Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, Stuttgart, 22 (6), 711-28.
Barbosa, A. F., Sabaa-Srur, D. F., Maia, J. G. S., & Sabaa-Srur, A. U. O. (2016). Microbiological and sensory evaluation of Jambu (Acmella oleracea L.) dried by cold air circulation. Revista Food Sci. Technol, Campinas, 36 (1), 24-9.
Blanco, V. S. F., Michalak, B., Zelioli, Í. A. M., Oliveira, A. S. S., Rodrigues, M. V. N., Ferreira, A. G., Garcia, V. L., Cabral, F. A., Kiss, A. K., & Rodrigues, R. A. F. (2018). Isolation of spilanthol from Acmella oleracea based on Green Chemistry and evaluation of its in vitro anti-inflammatory activity. The Journal of Supercritical Fluids. 140, 372-379. https://doi.org/10.1016/j.supflu.2018.07.028.
Borges, F. R. M., Bezerra, F. M. L., Marinho, A. B., Ramos, E. G., & Adriano, J. D. N. J. 2019. Potencial produtivo do girassol sob doses de biofertilizante caprino e lâminas de irrigação. Revista Caatinga, 32 (1), 211-21. http://dx.doi.org/10.1590/1983-21252019v32n121rc.
Borges, L. S., Guerrero, A. C., Goto, R., & Lima, G. P. P. (2014). Índices morfofisiológicos e produtividade de cultivares de jambu influenciadas pela adubação orgânica e mineral. Bioscience Journal, 30 (6), 1768-1778.
Souza, L. K. F., Valle, K. D., Barbosa, M. A., Rocha, D. I., & Silva, D. F. P. (2019). Propagação do maracujazeiro em diferentes substratos. Revista Engenharia na Agricultura, 27 (4), 347-358. http://dx.doi.org/10.13083/reveng.v27i4.922.
Ferreira, D. F. (2010). Sisvar a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, 35 (6), 1039- 1042.
Furlani, P. R., Silveira, L. C. P., Bolonhezi, D., & Faquim, V. (1999). Cultivo hidropônico de plantas. Campinas: Instituto Agronômico, 52.
Gusmão, M. T. A., & Gusmão, S. A. L. (2013). Jambu da Amazônia Acmella oleracea [(L) R. K. Jansen]: características gerais, cultivo convencional, orgânico e hidropônico. Belém: UFRA, 135.
Homma, A. K. O., Sanches, R. S., Menezes, A. J. E. A., & Gusmão, S. A. L. (2011). Etnocultivo do jambu para abastecimento da cidade de Belém, estado do Pará. Amazônia: Ciência e Desenvolvimento. 6(12), 125-141.
Lorenzi, H., & Matos, F. J. A. (2002). Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa, Plantarum.
Marques, A. S., Paes, J. L., Campos, D. V. B., Lima, E., Pinheiro, E. F. M., & Matos, C. F. (2015). Efeito da aplicação do biofertilizante de dejetos de caprino no solo e cultura do sorgo. 10º Congresso sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural. São Paulo, 10.
Oliveira, E. Q., Souza, R. J., Cruz, M. C. M., Marques, V. B., & França, A.C. (2010). Produtividade de alface e rúcula, em sistema consorciado, sob adubação orgânica e mineral. Horticultura Brasileira, 28, 36-40.
Oliveira, P. R., Anholeto, L. A., Rodrigues, R. A. F., Bechara, G. H., Castro, K. N .C., & Mathias, M. I. C. (2018). The potential of Acmella oleracea (Jambu) extract in the control of semi-engorged Rhipicephalus sanguineus (Latreille, 1806) (Acari: Ixodidae) female ticks. International Journal of Acarology, 44(4-5), 192-197. DOI: 10.1080/01647954.2018.1472637.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acesso em: 20 maio 2020.
Rodrigues, D. S., Camargo, M. S., Nomura, E. S., Garcia, V. A., Correa, J. N., & Vidal, T. C. M. (2014). Influência da adubação com nitrogênio e fósforo na produção de Jambu, Acmella oleracea (L) R.K. Jansen. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 16 (1), 71-76. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-05722014000100010.
Sampaio, I. M. G., Guimarães, M. A., Lemos Neto, H. S., Maia, C. L., Viana, C. S., & Gusmão, S. A. L. (2018). Pode o uso de mudas agrupadas e a maior densidade de plantio aumentar a produtividade de jambu? Amazonian Journal of Agricultural and Environmental Sciences, Belém, 61, 1-8.
Sampaio, I. M. G., Silva Junior, M. L., Chagas, E. S., Bittencourt, R. F. P. M., Costa, V. C. N., Souza, D. L., Santos, W. A. S., & Teixeira, B. J. B. (2020). Evaluation of the Non-destructive Method Efficiency of Estimating Nitrogen Content in Jambu Plants Grown in Hydroponic System. Journal of agricultural studies, 8, 466-479.
Schumacher, M. V., Caldeira, M. V. W., Oliveira, E. R. V., & Piroli, E. L. (2001). Influência do vermicomposto na produção de mudas de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden. Ciência Florestal, 11 (2), 121-130.
Silva, V. B., Silva, A. P., Dias, B. O., Araujo, J. L., Santos, D., & Franco, R. P. 2014. Decomposição e liberação de N, P e K de esterco bovino e de cama de frango isolados ou misturados. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 38 (5), 1537-1546. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832014000500019.
Souza, M. V. P., Sousa, G. G., Sales, J. R. S., Freire, M. H. C., Silva, G. L., & Viana, T. V. A. 2019. Saline water and biofertilizer from bovine and goat manure in the Lima bean crop. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, 14 (3), e5672. http://dx.doi.org/10.5039/agraria.v14i3a5672.
Villachica, H., Carvalho, J. E. U., Muller, C. H., Diaz, S. C., & Almanza, M. (1996). Frutales y hortalizas promissórios de la Amazônia. Lima: TCA, Secretaria Protempore, 322- 327.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Isis Caroline Siqueira Santos, Valéria Ortaça Portela, Italo Marlone Gomes Sampaio, Sergio Antonio Lopes Gusmão
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.