Abordagens em saúde mental em pessoas com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH): uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5933Palavras-chave:
Enfermagem; TDAH; Tratamento.Resumo
Objetivo: reunir e analisar os principais achados da literatura referentes ao TDAH e identificar o manejo clínico adotado pela equipe responsável pelos cuidados ao indivíduo com TDAH. Metodologia: O presente estudo é uma revisão integrativa da literatura que reúne estudos publicados na Biblioteca Virtual em Saúde e nos bancos de dados PubMed/MEDLINE e LILACS. Resultados: Dentre os 196 artigos encontrados, após os critérios de inclusão e exclusão, 8 foram selecionados para análise e discussão. Foram identificados dois núcleos de significado: a relevância do diagnóstico prévio e da psicoterapia e as dificuldades no manejo clínico do TDAH. Conclusão: A análise dos estudos permitiu entender a importância da formação complementar dos profissionais de saúde primária no âmbito da psiquiatria, com ênfase na prestação de cuidados de pessoas com transtornos mentais e seus diferentes graus de complexidade, e de uma ampla variedade de pesquisas sobre o TDAH e a enfermagem, objetivando contribuir para a formação e capacitação dessa classe.
Referências
Adler, L. A., Farahbakhshian, S., Romero, B., Flood, E., & Doll, H. (2019). Healthcare provider perspectives on diagnosing and treating adults with attention-deficit/hyperactivity disorder. Postgraduate Medicine. 131(7), 461-472. https://doi.org/10.1080/00325481.2019.1647080
American Psychiatric Association. (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. (5ª ed.). https://doi.org/10.1176/appi.books.9780890425596
Anflor, E. P. (2014). Cuidados de enfermagem à criança e adolescente com transtorno de atenção e hiperatividade: uma revisão integrativa. [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Rio Grande do Sul].
Brasil. (2014). Ministério da Saúde. TDAH atinge de 3 a 6% da população mundial. Saiba mais sobre o transtorno. http://www.blog.saude.gov.br/34273-tdah-atinge-de-3-a-6-da-populacao-mundial-saiba-mais-sobre-o-transtorno.html
Brasil. (2019) Ministério da Saúde. Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. http://conitec.gov.br/images/Enquete/Enquete20_Escopo_PCDT_TDAH.pdf
Brinkman, W. B. Hartl, J., Rawe, L. M., Sucharew, H., Britto, M. T., & Epstein, J. N. (2011). Physician’s Shared Decision-Making Behaviors in Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder Care. Arch Pediatr Adolesc Med. 165(11), 1013-1019. doi: 10.1001 / archpediatrics.2011.154
Costa, D. S., Paula J. J., Malloy-Diniz, L. F., Romano-Silva, M. A., & Miranda, D. M. (2019). Avaliação do instrumento SNAP-IV pelos pais no transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: acurácia em uma amostra clínica de TDAH, validade e confiabilidade em uma amostra. Jornal de Pediatria. 95(6), 736-743. https://doi.org/10.1016/j.jped.2018.06.014
Desidério, R. C. S., & Miyazaki, C. O. M. S. (2007). Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH): orientações para a família. Psicologia Escolar e Educacional. 11(1). https://doi.org/10.1590/S1413-85572007000100018
Döpfner, M., Hautmann, C., Dose, C., Banaschewski, T., Becker, K., Brandeis, D., Holtmann, M., Jans, T., Jenkner, C., Millenet, S., Renner, T., Romanos, M., & von Wirth, E. (2017). ESCAschool study: trial protocol of an adaptative treatment approach for school-age children with ADHD including two randomised trials. BMC Psichiatry. 17(269). doi: 10.1186/s12888-017-1433-9
Ercole, F. F., Melo, L. S., & Alcoforado, C. L. G. C. (2014). Revisão Integrativa versus Revisão Sistemática. Rev Min Enferm. 18(1), 1-260. doi: 10.5935/1415-2762.20140001
Garbutt, J. M., Leege, E., Sterkel, R., Gentry, S., & Strunk, R.C. (2012). Providing Depression Care in the Medical Home: What Can We Learn From Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder? Arch Pediatr Adolesc Med. 166(7), 672-673. doi: 10.1001 / archpediatrics.2011.1565
Hora, A. F, Silva, S., Ramos, M., Pontes, F., & Nobre, J. P. (2015). A prevalência do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): uma revisão de literatura. PSICOLOGIA. 29(2), 47-62. doi: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v29i2.1031
Iwanami, A., Kazuhiko, S., Masazaku, F., Okutsu, D., & Ichikawa, H. (2020). Efficacy and Safety of Guanfacine Extended-Release in the Treatment of Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder in Adults: Results of a Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Study. The Journal of Clinical Psychiatry. 81(3), 19m12979. doi: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v29i2.1031
Landman, P. (2020). Todos hiperativos? A inacreditável epidemia dos transtornos de atenção. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund. 23(1), 157-160. http://dx.doi.org/10.1590/1415-4714.2020v23n1p157.10
Mattos, P., Rohde, L. A., & Polanczyk, G. V. (2012). O TDAH é subtratado no Brasil. Revista Brasileira de Psiquiatria. 34, 513-516. doi: 10.1016/j.rbp.2012.04.002
Polanczyk. G. V., Willcutt, E. G., Salum, G. A., Kieling, C., & Rohde, L. A. (2014). ADHD prevalence estimates across three decades: na updated systematic review and meta-regression analysis. International Journal of Epidemiology. 43(2), 434-442. doi: 10.1093/ije/dyt261
Santos, L. F., & Vasconcelos, L. A. (2010). Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade: Uma Revisão Interdisciplinar. Psicologia: Teoria e Pesquisa. 26(4), 717-724. https://doi.org/10.1590/S0102-37722010000400015
Signor, R. C. F., & Santana, A. P. O. (2020). A constituição da subjetividade na criança com diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Bakhtiniana. 15 (2), 210-228. http://dx.doi.org/10.1590/2176-457340739
Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 8 (1 Pt 1), 102-6. https://doi.org/10.1590/s1679-45082010rw1134
Stefanini, J. R., Scherer, Z. A. P., Scherer, E. A., Cavalin, L. A., & Guazelli, M. S. (2015). Adolescentes com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade e exposição à violência: opinião dos pais. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 23(6), 1090-6. doi: 10.1590/0104-1169.0249.2653
Vierhile, A., Robb, A., & Ryan-Krause P. (2009). Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder in Children and Adolescents: Closing Diagnostic, Communication, and Treatment Gaps. Journal of Pediatric Health Care. 23, 5-21. doi:10.1016/j.pedhc.2008.10.009
Waxegard, G., & Thulesius, H. (2016). Integrating care for neurodevelopmental disorders by unpacking control: A grounded theory study. International Journal of Qualitative Studies on Health and Well-being. 11(1). https://doi.org/10.3402/qhw.v11.31987
Wesemann D., & Cleve, S. N. V. (2018). ADHD: From childhood to young adulthood. The Nurse Practitioner. 43(3), 8-15. doi: 10.1097 / 01.NPR.0000530307.76316.cf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Maria Luiza Visgueira da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.