Uso cíclico das fontes de nitrogênio no cultivo de milheto
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5992Palavras-chave:
Adubação nitrogenada; Forragem; Nutrição de plantas; Sulfato de amônio; Ureia.Resumo
Objetivou-se avaliar o uso cíclico de diferentes fontes de nitrogênio sobre as características morfométricas e a produção de matéria seca (MS) de milheto. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos: M0 – sem aplicação de nitrogênio; MU85 – ureia ciclo completo; MSA85 – sulfato de amônia ciclo completo; MSA43U85 – sulfato de amônia até 43 dias e ureia de 44 a 85 dias e MU43SA85 – ureia até 43 dias e sulfato de amônia de 44 a 85 dias e sete repetições. Para produção de MS da raiz e diâmetro do colmo aos 65 e 85 dias após a semeadura (DAS), verificou-se efeito da adubação nitrogenada e do uso cíclico das fontes. A área foliar aos 60 DAS foi afetada positivamente, sendo superiores os tratamentos MU85 e MSA43U85. Aos 85 DAS observou-se efeito da adubação nitrogenada, porém, sem diferença entre os tratamentos que receberam nitrogênio. A variável altura de plantas, aos 60 e 85 DAS, foi afetada pela adubação nitrogenada e pelo uso cíclico das fontes, com exceção do tratamento MSA85 e de MU43SA85, respectivamente nas duas fases. A adubação e o uso das fontes afetaram a produção de MS aos 60 DAS em todos os tratamentos, sendo superiores os tratamentos MU85 e MSA43U85. Aos 85 DAS à produção de MS foi superior em todos os tratamentos contendo nitrogênio. O uso cíclico de diferentes fontes de nitrogênio afetou positivamente as características morfométricas e a produção de matéria seca do milheto, sendo os melhores resultados os tratamentos MU85 e MSA43U85.
Referências
Campos, F., Santos, E., & Benedetti, E. (2011). Rendimento forrageiro de genótipos de milheto em função da adubação nitrogenada no semiárido paraibano. Cadernos de Pós-Graduação da FAZU, 2.
Costa, J. G. J., Gomes, S. P., Sousa, G. G., Conrado, J. A. A., Albuquerque, A. L. B., Pimentel, P. G., Rocha, A. C., & Sousa, H. C. (2020). Growth and gas exchange in millet under different doses and sources of nitrogen. Research, Society and Development, 9(7), 1-19.
Goes, R. J., Rodrigues, R. A. F., Arf, O., Arruda, O. G., & Vilela, R. G. (2011). Fontes e doses de nitrogênio em cobertura, no sorgo granífero na safrinha. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, 10(2), 121-129.
Guimarães Júnior, R., Gonçalves, L. C., Rodrigues, J. A. S., Pires, D. A. A., Jayme, D. G., Rodriguez, N. M., & Saliba, E. O. S. (2009). Avaliação agronômica de genótipos de milheto (P. glaucum) plantados em período de safrinha. Archivos de zootecnia, 58(1), 629-632.
Heringer, I., & Moojen, E. L. (2002). Potencial produtivo, alterações da estrutura e qualidade da pastagem de milheto submetida a diferentes níveis de nitrogênio. Revista Brasileira de Zootecnia, 31(2), 875-882.
Lange, A., Cabezas, W., & Trivelin, P. C. O. (2010). Sulfato de amônio e ureia em cobertura no milho em semeadura direta no Cerrado. Revista Ceres, 57(6), 817-824.
Melo, N. C., Fernandes, A. R., & Galvão, J. R. (2015). Crescimento e eficiência nutricional do nitrogênio em cultivares de milheto forrageiro na Amazônia. Revista Caatinga, 28(3), 68-78.
Monteiro, F. A. (2013). Uso de corretivos agrícolas e fertilizantes. Em Reis, R. A., Bernardes, T. F., & Siqueira, G. R. (Ed.), Forragicultura: Ciência, Tecnologia e Gestão dos Recursos Forrageiros (pp. 275-290). Jaboticabal, SP: Funep.
Oliveira, F. C., Sousa Netto, M. D., Araujo, L. D. S., Almeida, A. C. D. S., Silveira, P., & Cunha, P. C. R. D. (2016). Corn development and production in function of sources of nitrogen fertilizers and doses. Revista Caatinga, 29(4), 812-821.
Pereira Filho, I. A., Ferreira, A. D. S., Coelho, A. M., Casela, C. R., Karam, D., Rodrigues, J. A. S., & Waquil, J. M. (2003). Manejo da cultura do milheto. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo.
Payne, W. A., Wendt, C. W., Hossner, L. R., & Gates, C. E. (1991). Estimating pearl millet leaf area and specific leaf area. Agronomy Journal, 83(6), 937-941.
Rocha, J. M. R., Santos, A., Silveira Jr, O., Silva, R., Santos, J., & Oliveira, L. (2017). Características agronômicas do milheto sob efeito ne nitrogênio nos sistemas consorciado e monocultivo. Revista Tecnologia e Ciência Agropecuária, 11(1), 37-43.
Silva, A. G. D., Farias Júnior, O. L. D., França, A. F.D. S., Miyagi, E. S., Rios, L. C., Moraes Filho, C. G. D., & Ferreira, J. L. (2012). Rendimento forrageiro e composição bromatológica de milheto sob adubação nitrogenada. Ciência Animal Brasileira, 13(1), 67 – 75.
Taiz, L., Zeiger, E., Moller, I. M., & Murphy, A. (2017). Fisiologia e desenvolvimento vegetal. Porto Alegre: Artmed.
Theago, E. Q., Buzetti, S., Teixeira Filho, M. C. M., Andreotti, M., Megda, M. M., & Benett, C. G. S. (2014). Doses, fontes e épocas de aplicação de nitrogênio influenciando teores de clorofila e produtividade do trigo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 38(6), 1826-1835.
Varvel, G. E., Schepers, J. S., & Francis, D. D. (1997). Ability for in‐season correction of nitrogen deficiency in corn using chlorophyll meters. Soil Science Society of America Journal, 61(4), 1233-1239.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Andrey Lohan Barbosa Albuquerque, Silas Primola Gomes, Silas Primola Gomes, Geocleber Gomes de Sousa, Geocleber Gomes de Sousa, Jefte Arnon de Almeida Conrado, Jefte Arnon de Almeida Conrado, João Guilherme Justino da Costa, João Guilherme Justino da Costa, Patrícia Guimarães Pimentel, Patrícia Guimarães Pimentel, Amanda Cardoso Rocha, Amanda Cardoso Rocha, Carla Ingryd Nojosa Lessa, Carla Ingryd Nojosa Lessa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
