Os desafios da educação inclusiva em uma escola de Ensino Médio na Cidade de Itapiúna, Estado do Ceará, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6366

Palavras-chave:

Educação inclusiva; Formação de professores; Ensino Médio.

Resumo

Este texto objetiva investigar os desafios encontrados pelos professores da Escola de Ensino Médio Franklin Távora (Itapiúna-CE) em relação à educação inclusiva. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, contemplando o estudo de caso, analisando-se a forma como é compreendida a educação inclusiva no Ensino Médio, sob a ótica dos docentes. Como estratégia de aproximação à realidade, utilizou-se de um questionário com os professores da referida escola. A realização do estudo possibilitou constatar que há uma lacuna na formação docente, quando relacionada à educação inclusiva. A preocupação com a formação específica dos professores da Educação Inclusiva, os quais estão convivendo com a prática da inclusão escolar, tem se tornado o principal desafio dentre muitos outros que afetam diretamente a inserção de alunos com deficiência no Ensino Médio no município de Itapiúna-CE. Fazem-se necessários mais estudos, pesquisas, suportes pedagógicos para que a educação inclusiva venha a obter maior destaque no cenário local, uma vez que a potencialidade dos alunos não se limita a uma deficiência.

Biografia do Autor

João Pereira da Silva, Universidade Estadual do Ceará

Mestrando em Educação MAIE/UECE, Professor da rede estadual da Educação Básica do Estado do Ceará.

Maria de Fatima de Assis Viana, Escola de Ensino Medio Franklin Távora

Especialista em Atendimento Educacional Especializado pela Universidade Federal do Ceara - UFC - Professora do AEE - Educaçao Básica.

Ana Cristina de Moraes, Universidade Estadual do Ceará

Pós-doutoranda em Educação (UFC). Doutora em Educação (UNICAMP). Mestra em Educação (UFC). Especialista em Metodologia do Ensino de Artes (UECE). Graduada em Arte-educação (UniGrande) e em Serviço Social (UECE). Professora Adjunta da UECE. Vinculada aos Programas de Pós-Graduação em Educação da UECE – PPGE – e ao Mestrado Acadêmico Intercampi em Educação – MAIE. Líder do Grupo de Pesquisa: Investigações em Arte, Ensino e História – IARTE

Referências

Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Braga, W.C. (2019). Educação Inclusiva e educação especial: perspectiva na aprendizagem escolar / Robéria Vieira Barreto Gomes, et al. (org.) – Fortaleza: Impresse, 29-46.

Brasil. (2017). Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDINE.

Brasil. (2015). Lei 13.146 de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão de Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília.

Brasil. (2013). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Centro de Documentação e Informação. Brasília: Edições Câmara.

Carvalho, R. E. (2012). Escola Inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico, (5a Ed.), Porto Alegre, Mediação.

Ceará. (2019). 8.ª Coordenadoria Regional do Desenvolvimento da Educação. Apresenta um panorama geral da educação do Maciço de Baturité-CE. Recuperado de <https://crede08.seduc.ce.gov.br/index.php/institucional/historico>.

Ceará. (2019). Secretaria de educação do Estado do Ceará. Documento Curricular Referencial do Ceará; educação infantil e ensino fundamental – Fortaleza: UNDIME-CE, SEDUC.

Costa J. H. L. (2012) Tempos Digitais – Ensinando e Aprendendo com Tecnologia – Brasil Edufro. Porto Velho, RO.

Ferraresi, S. (2018). As novas contribuições da Educação Inclusiva – Base Nacional abre possiblidades para ampliar cultura de inclusão na escola - Inclusão na Escola.

Freire, P. (2006). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Gatti, B. A. (2007). A Construção da Pesquisa em Educação no Brasil – Brasília, Livro Editora.

Lima, M. S. L. (2012). Estágio e aprendizagem da profissão docente/Maria do Socorro Lucena Lima – Brasília: Liber Livro, 172 p. (Coleção Formar).

Minayo, M. C. S. (1994). (org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.

Mantoan, M. T. E., et al. (2006). Inclusão escolar pontos e contrapontos, (5a Ed.) São Paulo, Summus.

Pereira, A. S., et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado de https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle1/15824/Lic_ Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Santos, B. S. (2018). Construindo as Epistemologias do Sul: Antologia Esencial. Volume I: Para um pensamento alternativo de alternativas / Boaventura de Sousa Santos; compilado por Maria Paula Meneses... [et al.]. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO.

Schluzen, E., et al. (2011). Inclusão escolar, marcos legais, atendimento educacional especializado e possibilidade de sucesso escola para pessoas com deficiência. IN: Universidade Estadual Paulista. Prograd. Caderno de Formação: formação de professores didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica.

Silva, L. G. S. (2014). Educação Inclusiva: práticas pedagógicas para uma educação sem exclusões – 1.ed. São Paulo, Paulinas.

Unesco. (2020). Resumo do Relatório de Monitoramento Global da Educação 2020: Inclusão e educação para todos. Paris, UNESCO.

Downloads

Publicado

03/08/2020

Como Citar

SILVA, J. P. da; VIANA, M. de F. de A.; MORAES, A. C. de. Os desafios da educação inclusiva em uma escola de Ensino Médio na Cidade de Itapiúna, Estado do Ceará, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 8, p. e959986366, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.6366. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6366. Acesso em: 4 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais