Influência da secagem nos potenciais biológicos do óleo essencial de Bixa orellana L.
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6371Palavras-chave:
Óleo essencial; Bixa; Folhas.Resumo
Objetivou-se avaliar a influência da temperatura da secagem das folhas de Bixa orellana L. nas propriedades biologicas dos óleos essenciais (OE’s) obtidos. O material vegetal foi coletado e submetido a estufa convectiva de ar em temperaturas entre 35-55 °C. Os OE's foram obtidos através de hidrodestilação. O ensaio antimicrobiano foi realizado a partir do Método de Difusão de Disco frente a Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Para o bioensaio de toxicidade avaliou-se a letalidade dos OE’s frente a Artemia salina. Foram observadas diferenças significativas nas propriedades dos OE's. A temperatura de 45 °C permitiu obter a ação bactericida mais eficiente frente aos microrganismos testados e a toxicidade também foi verificada para o OE obtido nesta temperatura. Este estudo conclui através das atividades analisadas que a temperatura de secagem influencia nas propriedades dos OE's e a temperatura de 45° é afirmada como a mais indicada para B. orellana em virtude do melhor desempenho das propriedades tanto no ensaio antimicrobiano quanto de toxicidade.
Referências
Almeida, F., Berni, J. V., Medeiros, J., Siqueira, N. W., & Pereira, N. C. (2015). Cinética da secagem da semente de Moringa oleifera lam. Blucher Chemical Engineering Proceedings, 2, 1638-1647.
Alves, T. M. d. A., Silva, A. F., Brandão, M., Grandi, T. S. M., Smânia, E. d. F. A., Smânia Júnior, A., & Zani, C. L. (2000). Biological screening of Brazilian medicinal plants. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 95(3), 367-373.
Ameen, O., Usman, L., Oladosu, I., Olawore, N., & Ogunwande, I. (2011). Bioactivity of rhizome essential oils from two varieties of Cyperus articulatus (L.) grown in Nigeria, using brine shrimp (Artemia salina) lethality tests. Journal of Medicinal Plants Research, 5(6), 1031-1033.
Aseervatham, S. B., Sasikumar, J., & Kumar, D. (2012). Studies on in vitro free radical scavenging activity of Bixa orellana L. bark extract. Int J Pharm Pharm Sci, 4(2), 719-726.
Castro, A., Mayorga, E., & Moreno, F. (2018). Mathematical modelling of convective drying of fruits: A review. Journal of Food Engineering, 223, 152-167.
Dolabela, M. (1997). Triagem in vitro para atividade antitumoral e anti Trypanossoma cruzi de extratos vegetais, produtos naturais e substâncias sintéticas. 1997. 128p. Dissertação (Mestrado)-Instituto de Ciências Biológicas, Universidade ….
Gonçalves, A., Alves Filho, A., & Menezes, H. (2005). Estudo comparativo da atividade antimicrobiana de extratos de algumas árvores nativas. Arquivos do Instituto Biológico, 72(3), 353-358.
Gutierrez, J., Barry-Ryan, C., & Bourke, P. (2008). The antimicrobial efficacy of plant essential oil combinations and interactions with food ingredients. International journal of food microbiology, 124(1), 91-97.
Hyldgaard, M., Mygind, T., & Meyer, R. L. (2012). Essential oils in food preservation: mode of action, synergies, and interactions with food matrix components. Frontiers in microbiology, 3, 12.
Kpadonou Kpoviessi, B. G., Ladekan, E. Y., Kpoviessi, D. S., Gbaguidi, F., Yehouenou, B., Quetin‐Leclercq, J., . . . Accrombessi, G. C. (2012). Chemical variation of essential oil constituents of Ocimum gratissimum L. from Benin, and impact on antimicrobial properties and toxicity against Artemia salina Leach. Chemistry & biodiversity, 9(1), 139-150.
Lemos, D. R. H., de Castro Melo, E., Rocha, R. P., de Almeida Barbosa, L. C., & Pinheiro, A. L. (2012). Influence of drying air temperature on the chemical composition of the essential oil of melaleuca/influência da temperatura do ar de secagem sobre a composição química do óleo essencial de melaleuca. Revista Engenharia na Agricultura, 20(1), 5.
Martinazzo, A. P., MELO, E. D. C., DEMUNER, A. J., & BERBERT, P. A. (2013). Avaliação do óleo essencial folhas de Cymbopogon citratus (DC.) Stapf após o processo de secagem. Boletín Latinoamericano y del Caribe de Plantas Medicinales y Aromáticas, 12(5), 523-536.
Martins, E. (1998). Estudos em Ocimum selloi Benth: isoenzimas, morfologia e óleo essencial. Plantas medicinais, aromáticas e condimentares: avanços na pesquisa agronômica. São Paulo: UNESP, 217, 97-126.
Martins, J. J. A., Marques, J. I., da Costa Santos, D., & Rocha, A. P. T. (2014). Modelagem matemática da secagem de cascas de mulungu. Bioscience Journal, 30(6).
Mclaughlin, J. L., Rogers, L. L., & Anderson, J. E. (1998). The use of biological assays to evaluate botanicals. Drug information journal, 32(2), 513-524.
McRae, W., Hudson, J., & Towers, F. (1988). Studies on the pharmacological activity of Amazonian Euphorbiaceas. J Ethnopharmacol, 22, 143-172.
Melo, J. C., Pereira, E. D., Oliveira, K. P., Costa, C. H., & Feitosa, R. M. (2015). Estudo da cinética de secagem da pimenta de cheiro em diferentes temperaturas Study smell pepper drying kinetics in different temperature. Revista Verde (Pombal-PB-Brasil) v, 10(2), 09-14.
Meyer, S., House, W., & Welch, R. (1982). Some metabolic interrelationships between toxic levels of cadmium and nontoxic levels of selenium fed to rats. The Journal of nutrition, 112(5), 954-961.
Modarresi, M., Farahpour, M.-R., & Baradaran, B. (2019). Topical application of Mentha piperita essential oil accelerates wound healing in infected mice model. Inflammopharmacology, 27(3), 531-537.
Moreira, M., Ponce, A., Del Valle, C., & Roura, S. (2005). Inhibitory parameters of essential oils to reduce a foodborne pathogen. LWT-Food Science and Technology, 38(5), 565-570.
Ozdemir, Y., Yavas, H., & Ozyurt, U. (2018). Olive semidrying process: oleuropein degradation in relation to sensory bitterness. J Food Sci Nutr. 2018; 1 (2): 1-8. J Food Sci Nutr 2018 Volume 1 Issue, 2, 5-6.
Reed, L. J., & Muench, H. (1938). A simple method of estimating fifty per cent endpoints. American journal of epidemiology, 27(3), 493-497.
Silva, S. O., de Carvalho, J. M., Pereira, E. C., Melo, L. M. d. C. L., & dos Santos Araújo, R. (2018). Atividade antimicrobiana e caracterização físico-química de urucum (bixa orellana l.) Em diferentes estádios de maturação. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, 20(1), 49-57.
Silva, R. B., Almeida, C. R., Chavasco, J. M., & Chavasco, J. K. (2010). Antimycobacterial activity evaluation and MIC determination of liophilizated hydroalcoholic extracts of Bixa orellana L., Bixaceae. Revista Brasileira de Farmacognosia, 20(2), 171-174.
Sousa, K. A. d., Resende, O., Chaves, T. H., & Costa, L. M. (2011). Cinética de secagem do nabo forrageiro (Raphanus sativus L.). Revista Ciência Agronômica, 42(4), 883-892.
Sousa, V. B. R. (2018). Efeito antimicrobiano e fenólicos totais de extratos aquosos de erva cidreira (Lippia alba), capim limão (Cymbopogon citratus) e eucalipto (Eucaliptus globulus).
Vilar, D. D. A. (2015). Estudo fitoquímico da bixina e fração oleosa extraídos da bixa orellana biomonitorado pela atividade leishmanicida.
Zani, C., Chaves, P., Queiroz, R., De Oliveira, A., Cardoso, J., Anjos, A., & Grandi, T. (1995). Brine shrimp lethality assay as a prescreening system for anti-Trypanosoma cruzi activity. Phytomedicine, 2(1), 47-50.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Everton Holanda Sales, Paulo Victor Serra Rosa, Nilton Silva Costa Mafra, Liane Batista da Cruz Soares, Ricardo Victor Seguins Duarte, Andressa Almeida Santana Dias, Andressa Teixeira Costa, Lizandra Kelly Serra Nunes, Thayane Lopes de Sousa, Maria Giulia Alvez Carneiro Felizardo, João Pedro Mesquita Oliveira, Gustavo Oliveira Everton
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.