Sintomatologia depressiva em graduandos de Enfermagem no interior de São Paulo: uma abordagem epidemiológica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6465Palavras-chave:
Enfermagem; Estudantes de Enfermagem; Educação superior; Transtorno depressivo; Enfermagem psiquiátrica.Resumo
Objetivo: Identificar a vivência de sintomatologia depressiva por estudantes de graduação em Enfermagem no centro-oeste do estado de São Paulo. Método: Estudo exploratório, descritivo, de abordagem quantitativa, realizado com 94 graduandos em Enfermagem. Os dados foram coletados em 2018, por meio de aplicação de questionário semiestruturado e aplicação do Inventário de Depressão de Beck, e analisados por meio de análise estatística descritiva. Resultados: Dos 94 (100%) participantes, 82 (87,2%) eram do sexo feminino, 46 (47,9%) com idade entre 17 e 21 anos, 86 (89,6%) heterossexuais, 74 (77,1%) de cor de pele branca), 27 (28,1%) com renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos. Em relação a sintomatologia depressiva, 81 (86,2%) afirmaram não possuir diagnóstico prévio para depressão, sendo que, destes, nove (11,1%) apresentaram disforia e cinco (6,2%) apresentaram depressão. Os participantes que afirmaram possuir diagnóstico prévio de depressão foram 13 (13,8%) do total de participantes, destes, sete (53,8%) estavam com depressão leve, três (23,1%) com depressão moderada e um (7,7%) com depressão severa. Dados importantes que fazem relação com a sintomatologia depressiva e convívio familiar também são relatados. Conclusão: A presença de sintomatologia depressiva afeta diretamente o desempenho de alguns graduandos, principalmente aqueles que se preparam para entrar no mercado de trabalho. São propostas ações, dentro da instituição, para que profissionais com melhor saúde mental sejam formados, além de apoio direto aos estudantes para que não haja piora do quadro ou qualquer prejuízo de aprendizagem.
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