Escolaridade e alimentação: uma análise de gestantes adolescentes do Município de Cuité-PB
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6633Palavras-chave:
Gestação; Consumo alimentar; Carências nutricionais.Resumo
O nível de escolaridade pode influenciar nos hábitos alimentares e consequentemente impactar no aporte de nutrientes, desta forma, considerando os prejuízos que tais deficiências podem causar ao feto e à mãe, o estudo teve como objetivo avaliar o consumo alimentar de vitamina A e ferro e sua associação com a escolaridade de gestantes adolescentes do município de Cuité-PB. Tratou-se de uma pesquisa descritiva, de corte transversal e abordagem metodológica quantitativa. Participaram deste estudo 15 gestantes adolescentes atendidas no serviço de pré-natal de Cuité-PB. O estudo mostrou uma grande prevalência de gestantes com diagnóstico de sobrepeso e nível de escolaridade até ensino médio incompleto. Sobre o consumo de fontes alimentares de vitamina A, foi observado reduzido consumo de alimentos de origem animal e vegetal. Com relação ao consumo de ferro, houve baixo consumo semanal de fígado e elevado consumo diário de feijão, além de alto consumo semanal de carne vermelha. Os resultados dos R24 aplicados apontam predominância de inadequação de vitamina A e ferro dietético na dieta das gestantes, apesar de revelar consumo frequente de algumas fontes desses alimentos. Ademais, o estudo não mostrou associação clara sobre a ocorrência de inadequações de micronutrientes na alimentação e o nível de escolaridade, apesar da literatura indicar relação entre o nível de instrução das gestantes e sua influência no autocuidado com a saúde em geral.
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