Relações entre a competência motora percebida e o nível socioeconômico de estudantes do Ensino Médio
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6684Palavras-chave:
Competência motora; Educação física; Percepção de competência.Resumo
A pesquisa teve como objetivo analisar as relações entre a competência motora percebida e o nível socioeconômico de estudantes do Ensino Médio de um Colégio Estadual de Maringá-PR. A amostra foi constituída por 41 adolescentes, sendo 22 do sexo masculino e 19 do sexo feminino. A pesquisa quantitativa, com caráter descritivo, teve como instrumento o Questionário para Avaliação da Competência Motora de Adolescente e o protocolo Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial com auxílio do software SPSS 22.0. Os resultados indicaram que 51,2% dos estudantes se enquadram em níveis de baixa percepção de competência motora; não existe relação entre nível de competência motora percebida e o sexo; evidenciou-se a relação entre competência motora percebida e nível socioeconômico, indicando que, quanto maior o nível sócio econômico melhor à competência motora percebida. Frente aos achados, conclui-se que, nesta realidade, houve relação entre à competência motora percebida e o nível sócio econômico em estudantes do ensino médio.
Referências
Abep. (2018). Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Critério de classificação econômica Brasil.
Almeida, G., Valentini, N. C., & Berleze, A. (2009). Percepções de competência: um estudo com crianças e adolescentes do ensino fundamental. Movimento (ESEFID/UFRGS), 15(1), 71-97.
Bandeira, P. F. R., de Souza, M. S., Zanella, L. W., Nobre, G. C., & Valentini, N. C. (2014). Percepção de competência motora e nível de atividade física: estudo comparativo entre sexos. Cinergis, 15(4).
Barbanti, V. (2006). O que é esporte? Revista brasileira de atividade física & saúde, 11(1), 54-58.
Barnett, L. M., Morgan, P. J., Van Beurden, E., Ball, K., & Lubans, D. R. (2011). A reverse pathway? Actual and perceived skill proficiency and physical activity. Medicine & Science in Sports & Exercise, 43(5), 898-904.
Bronfenbrenner, U. Morris, P.A The ecology of developmental process. In: Damon, W.; Lerner, R. M. (1998). Handbook of child psychology: Theoretical models of human development. New York: Jhon Wiley, 1(1), 993-1028.
Candéa, G. B., Silva, J. G., Candéa, A. L. P., Vidal, J. M., & Telles, S. C. C. (2017). A influência do status socioeconômico sobre as habilidades motoras grossas nas crianças em idade escolar. Fisioterapia Brasil, 18(6), 757-766.
Cools, W., Martelaer, K., Samaey, C., Andries, C. (2011). Fundamental movement skill performance of preschool children in relation to family context. J Sports Sci., 29(7), 649–60.
Ferreira, C. R. (2008). Análise da Interação dos Padrões Fundamentais de Movimento e Variáveis Socioculturais em Crianças de 7 e 8 Anos de Idade em Cidades Pequenas (Master's thesis). Vila Real: Universidade Trás-os-Montes.
Gallahue, D., Ozmun, J., & Goodway J. (2016) Compreendendo o desenvolvimento motor: Bebês, crianças, adolescentes e adultos. AMGH.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa, 4, 175. São Paulo: Atlas.
Morais, R. L. S., Carvalho, A. M., & Magalhães, L. C. (2016). O contexto ambiental e o desenvolvimento na primeira infância: estudos brasileiros. Journal of Physical Education, 27(1), 1-14.
Ré, A. H. N., Tudela, M. A., Monteiro, C. B. M., Antonio, B. A., Silva, M. M. L. M., Campos C. M. C., et al. (2018). Competência motora em crianças do ensino público da cidade de São Paulo. J Phys Educ. 29 (1), 29-55.
Rodrigues, F. P. (2019). Desmotivação em discentes do ensino médio para a prática das aulas de educação física. Revista Científica UMC, 4(3).
Santos, C. B. D. (2020). Percepção de competência, de desempenho escolar e performance motora de estudantes do ensino fundamental em situação de vulnerabilidade social. [dissertação]. Marília: Universidade Estadual Paulista.
Santos, C. F., Feitoza, A. H. P., Ré, A. H. N., Tudela, M. C., Cattuzzo, M. T., & Santos, R. H. (2017). Efeito da maturação como covariável da diferença entre sexos na competência motora em adolescentes. Journal of Physical Education, 28(1), 1–9.
Souza, M. S., Spessato, B. C., & Valentini, N. C. (2014). Habilidades motoras fundamentais e as possíveis relações com níveis de atividade física, estado nutricional e sexo. ACTA Brasileira do Movimento Humano, 4(1), 41-51.
Timler, A., McIntyre, F., Cantell, M., Crawford, S., & Hands, B. (2016). Development and evaluation of the psychometric properties of the Adolescent Motor Competence Questionnaire (AMCQ) for Adolescents. Research in developmental disabilities, 59, 127-137.
Venetsanou, F., & Kambas A. (2010). Environmental Factors Affecting Preschoolers' Motor Development. Early Child Educ J., 37(1), 319-327.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Ana Luiza Ribeiro Barros, Francielli Ferreira da Rocha Romero, Ana Luiza Barbosa Anversa, Leonardo Cordeiro de Queiroz, Marcos Antonio dos Santos, Anderson Cristian Barreto, Luciana Ferreira, Amauri Aparecido Bássoli de Oliveira, Vânia de Fátima Matias de Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.