Escola e família na Comunidade Turé: um estudo na Amazônia Marajoara
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6724Palavras-chave:
Educação; Família; Escola; População ribeirinha; Amazônia.Resumo
O presente trabalho tem como objetivo discutir a importância da família no processo de ensino aprendizagem das crianças e dos jovens considerando as peculiaridades da realidade ribeirinha da Amazônia marajoara no Estado do Pará- Brasil. A pesquisa foi realizada na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Turé, com a turma 4° ano do ensino fundamental. A princípio, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde se propôs estudar os seguintes conceitos: família, escola, políticas públicas e a situação educacional na Amazônia marajoara. Em seguida, foi feito um levantamento de dados empíricos via observação direta participativa, acompanhamento dos cadernos de atividades dos alunos, entrevista com a diretora da instituição, com a professora da turma e pais de alunos. A análise dos dados permitiu afirmar a relevância da relação entre desenvolvimento educacional e o diálogo família/escola para o desempenho do alunado. Ensino e aprendizagem estão diretamente ligados à interação da família com a escola para o desenvolvimento educacional da criança. Conclui-se, que as populações ribeirinhas precisam de políticas públicas fundamentadas em um projeto de educação transformadora, adequada ao seu modo de vida e visando superar o analfabetismo e a pobreza que assolam a região.
Referências
Acco, S., & Kliemann, M. (2014). A Participação da Família na Educação Escolar: os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor. Paraná: Secretaria de Educação do Estado do Paraná.
Araújo, F. (2020). A Vulnerabilidade Social no Estado do Pará. Recuperado de: http://repositorio.ipea.gov.br.
Bentes, R. (1992). Um novo estilo de ocupação econômica da Amazônia: os grandes projetos. Estudos e problemas amazônicos: história social e econômica e temas especiais. (2a ed.), Belém: CEJUP.
Carnut, L.; Faquim, J. (2014). Conceitos de família e a tipologia familiar: aspectos teóricos para o trabalho da equipe de saúde bucal na estratégia de saúde da família. Journal of Management & Primary Health Care, 5 (1), 62-70.
Chaves, A. B. P., & Martins, V. G. On the way: teaching work in the municipality of Salinópolis/Pará Brazil. Research, Society and Development, 9(7),1-15, e282974157.
Constituição da República Federativa do Brasil. (1988). Recuperado de: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Cruz, A. (2007). Família e Escola: um encontro de relações conflituosas. Sitientibus. 37, 27-45.
Dessen, M., & Polonia, A. (2007). A Família e a Escola como Contextos de Desenvolvimento Humano. Paidéia, 17 (36), 21-32.
Deluiz, N. (1995). Formação do trabalhador: produtividade e cidadania. Rio de Janeiro: Shape.
Dias, M. (2005). Vivendo em Família. São Paulo: Moderna.
Estatuto da Criança e do Adolescente. (1990). Recuperado de: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>.
Filloux, J. (2010). Émile Durkheim. Recife: Massangana, 2010.
Fukuda, E. (2013). Escola de Pais e a tríplice relação Escola - Família - Sociedade: estratégias para a construção de um sujeito independente. Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva do Professor. Produções Didático-Pedagógicas. Londrina: Secretaria Estadual de Educação. 2, 1-51.
Google Maps. (2020). Reserva Extrativista Terra Grande de Pracuúba.
Johnson, A. (1995). Dicionário de Sociologia: guia prático da linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Kliksberg, B.(2003) Falácias e Mitos do Desenvolvimento Social. São Paulo: Cortez Editora.
Lei de Diretrizes de Bases da Educação (1996). Recuperado de: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>.
Lima, E. (2004). Escola Família-agrícola: um novo paradigma de educação rural. Revista Trilhas, 5. (2).
Loureiro, V. (2018). A Pesquisa nas Ciências Sociais e no Direito. Belém: Cultura Brasil.
Milanovic, B. (2016). A Desigualdade no Mundo: uma abordagem para a era da globalização. Lisboa: Actual.
Oliveira, P. (1996). Introdução à sociologia. São Paulo: Editora Ática.
Pará. (2013). Pacto pelo Pará de Redução da Pobreza: região de integração do Marajó.
Piketty, T. (2014). O Capital no Século XXI. Tradução; Monica Baumgarten de Bolle. Rio de Janeiro: Intrínseca.
Parolin, I. (2007). Pais e Educadores: quem tem tempo de educar? Porto Alegre: Mediação.
Prado, D. (1981). O que é família. São Paulo: Brasiliense, 1981.
Rossi, W. (1986). Capitalismo e educação. São Paulo: Moraes.
Ruzany, M., Moura, & Meirelles, Z. (2012). Adolescentes e Jovens de Populações Ribeirinhas na Amazônia - Brasil. Rio de Janeiro: Visão Social.
Szymanski, H. (2003). A Relação Família-Escola: desafios e perspectiva. Brasília: Plano.
Toro, B. (2002). O que os novos pensadores têm a ensinar. Revista Nova Escola, 17, (154).
Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Venda Nova do Imigrante. (2016). Reuniões de pais: parceria entre escola e família. Venda Nova do Imigrante (ES). Recuperado de: http://vendanova.es.gov.br/website/site/Secretarias.aspx?id=117.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Andréa Bittencourt Pires Chaves, Gilvano Duarte Gondin, Kelle Daiana Cardoso Gondin
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.