Prevalência de mulheres diagnosticadas com HIV/AIDS no brasil: um estudo retrospectivo de 2010 a 2019
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6749Palavras-chave:
HIV/AIDS; Sexualidade; Gênero; Mulher.Resumo
Este estudo tem como objetivo avaliar através da literatura cientifica a prevalência de mulheres diagnosticadas com HIV/AIDS no Brasil entre os anos de 2010 a 2019. Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica e retrospectiva, no qual foi realizada uma pesquisa nas bases de dados eletrônicas da Scielo e nos dados do sistema de informação do Ministério da Saúde utilizando os descritores “HIV/AIDS”, “sexualidade”, “gênero” e “mulher”. O número de mulheres no Brasil é superior ao de homens, correspondendo a 51,7%. No entanto, as notificações de HIV/AIDS são menores para o gênero feminino quanto comparado ao gênero masculino no pais. As mulheres possuem uma probabilidade mais alta de contaminação pelo HIV, em relações heterossexuais, devido a fatores como, uma maior área de exposição da mucosa vaginal aos fluidos seminais e maior quantidade de fluidos que são transferidos do homem para a mulher no momento da relação sexual. É necessário implantar políticas públicas nas instituições para incentivar a leitura e ao conhecimento sobre poder, sexo e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, além do desenvolvimento de novas pesquisas sobre a temática, afim de elucidar os meios de transmissão e as formas de prevenção da doença.
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