Fatores biológicos do nascimento e o excesso de peso de adolescentes: prospectando sobre o imprinting metabólico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6890Palavras-chave:
Obesidade infantil; fatores biológicos; adolescente.Resumo
Estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado em duas escolas municipais de Campina Grande-PB, com escolares entre 10 e 16 anos 11 meses e 29 dias, com sobrepeso ou obesidade. Os dados foram coletados através de questionário e medidas antropométricas, entre maio e agosto de 2018. A seleção da amostra foi conglomerada e estratificada por porte escolar, sendo a amostra final constituída por 71 escolares. Foram excluídos os que apresentassem limitação motora, cognitiva e pulmonar; presença de síndrome genética; realização de tratamento para emagrecer; uso de medicamentos que alterem o metabolismo; condição de puerpério, gravidez ou lactação. Para análise dos dados, utilizou-se o programa SPSS - versão 22.0, considerando o nível de significância estatística de 5%. Dos 71 escolares avaliados, a média de idade foi de 12,7 anos, maior parte com sobrepeso, maioria do sexo feminino para excesso de peso (EP) como um todo, e destaque para obesidade em meninos. Além disso, foi observado que a maioria não realizou o AME recomendado por no mínimo seis meses, e a maior parte nasceu com peso adequado para a idade gestacional. Apesar da maioria das variáveis relacionadas não apresentarem significância estatística entre os EP, compreender essa dinâmica entre estes fatores biológicos do nascimento constitui tarefa primordial de forma a complementar o quadro de componentes associados ao aumento do EP. Assim, com vistas na prevenção, importa investigar os fatores biológicos do nascimento visando entender e fornecer subsídios para intervir no meio, evitando a ocorrência de efeitos deletérios à saúde dos infantes na vida adulta.
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