Patentes e estratégias das principais empresas farmacêuticas do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6896

Palavras-chave:

Estratégias; Indicadores; Indústria farmacêutica; Patentes.

Resumo

Diante das mudanças contemporâneas que intensificaram a concorrência no mercado, estratégias de sobrevivência são essenciais para a sustentabilidade de uma empresa, como a proteção de ativos intangíveis por meio das patentes, que conferem diversas vantagens. Na indústria farmacêutica, onde os produtos são resultado de processos caros, as patentes se tornaram um incentivo importante. Este artigo realizou uma análise sistemática de patentes na indústria farmacêutica brasileira, avaliando os indicadores de patentes das principais empresas farmacêuticas no Brasil, a fim de categorizar suas estratégias. Os resultados indicaram a liderança da Aché em pedidos de patentes, um número extremamente pequeno de concessões, caracterizando a maioria dos depósitos como Patentes de Invenção, e a falta de parcerias com universidades e/ou fundações para apoio à pesquisa. As empresas EMS e Eurofarma apresentaram desempenho estratégico analítico, a União Química, defensor, e Aché e Hypermarcas, desempenho prospectivo.

Referências

Carvalho, D S, Oliveira, L G, Winter, E, & Mothé, C G. (2009). Technological foresight based on citing and cited patents of cellulose with pharmaceutical applications. Journal of Technology Management & Innovation, 4(4), 32-41, doi: 10.4067/S0718-27242009000400003.

Chen, Y S, & Chang, K C. (2010). The relationship between a firm's patent quality and its market value - The case of US pharmaceutical industry. Technological Forecasting and Social Change, 77(1), 20-33, doi: 10.1016/j.techfore.2009.06.003.

Conferência Nacional da Indústria. Propriedade Intelectual: as mudanças na indústria e a nova agenda. 2014. [access in 10 may 2018]. Available in: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_24/2014/07/22/484/V39_Propriedadeintelectual_web.pdf.

Ernst, H. (2003). Patent information for strategic technology management. World Patent Information, 25(3), 233-242, doi: 10.1016/S0172-2190(03)00077-2.

Exame. (2014). As 10 maiores indústrias farmacêuticas do país em 2014. 2015. [access in 10 jul 2017]. Disponível em: https://exame.com/negocios/as-10-maiores-industrias-farmaceuticas-do-pais-em-2014/.

Figueiredo, A P C G. (2010). Indústria farmacêutica e a proteção de patentes: o embate entre o desenvolvimento econômico e o social. Âmbito Jurídico, 13.

Florêncio, M N S, Abud, A K S, Costa, B M G & Oliveira Jr, A M. (2020). Analysis of biotechnology production and collaboration in brazil. Research, Society and Development, 9(7): 1-27, e448974362.

Jungmann, D M, & Bonetti, E A. (2010). A caminho da inovação: proteção e negócios com bens de propriedade intelectual: guia para o empresário. IEL, Brasília.

IMS Institute. The Global Use of Medicines: Outlook Through 2016. 2017. [access in 1 jan 2018]. Retirado de: https://www.imshealth.com/files/web/IMSH%20Institute/Reports/ The%20Global%20Use%20of%20Medicines%20Outlook%20Through%202016/Medicines_Outlook_Through_2016_Report.pdf

Miles, R E, Snow C C, Meyer A D, & Coleman H J. (1978). Organizational strategy, structure, and process. Academy of Management Review, 3(3), 546–562.

Novaretti, M C Z, Aquino, S, & Piscopo, M R. (2014). Controle de vendas de antibióticos no Brasil: Análise do efeito dos atos regulatórios no uso abusivo pelos consumidores. Revista Acadêmica São Marcos, 4(2), 25-39.

Oliveira, L G, Carestiato, T, Mothé, C G, & Souza, R V. (2010). Technological monitoring study based on invention patents of omeprazole and derivatives with pharmaceutical applications. Journal of Technology Management & Innovation, 5(3), 110-119, doi: 10.4067/S0718-27242010000300008.

Peralta, P P, Silva, E F, Fierro, I M, & Teruya, D Y. (2014). Panorama do uso de marcas pelos grandes laboratórios farmacêuticos multinacionais no mercado brasileiro. RECIIS – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, 8(1), 20-31, doi: 10.3395/reciis.v8i1.487.

Pereira, A S et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Acesso em: 9 maio 2020. Retirado de: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1

Pereira, J M. (2011). A gestão do sistema de proteção à propriedade intelectual no Brasil é consistente? Revista de Administração. Pública, 45(3), 567-590, doi: 10.1590/S0034-76122011000300002.

Piscopo, M R. (2010). Empreendimento corporativo e competitividade em empresas de base tecnológica. Revista de Administração e Inovação, 7(1), 131-150.

Quintella, C M, & Teodoro, A F O. (2013). Os ganhos econômicos diante da Propriedade Intelectual: retorno do investimento à sociedade. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, Rio de Janeiro.

Sztulwark, S, & Juncal, S. (2014). Innovación y producción en la industria manufacturera: Estudio comparativo de cadenas globales. Journal of Technology Management & Innovation, 9(4), 119-131, doi: 10.4067/S0718-27242014000400009.

Scopel, F, Gregolin, J A R, & Faria, L I L. (2013). Tendências tecnológicas do uso do sisal em compósitos a partir da prospecção em documentos de patentes. Polímeros, 23(4), 514-520, doi: 10.4322/polimeros.2013.044.

Vargas, M, Gadelha, C A G; Costa, L S; & Maldonado, J. (2012). Inovação na indústria química e biotecnológica em saúde: em busca de uma agenda virtuosa. Revista de Saúde Pública, 46(1), 37-40, doi: 10.1590/S0034-89102012000700006.

Weenem, T C, Pronker, E S, Commandeur, H R, & Claassen, E. (2013). Patenting in the European medical nutrition industry: Trends, opportunities and strategies. PharmaNutrition, 1(1), 13-21, doi: 10.1016/j.phanu.2012.10.003.

Downloads

Publicado

17/08/2020

Como Citar

ACIOLI, G. R.; ABUD, A. K. de S.; OLIVEIRA JÚNIOR, A. M. de. Patentes e estratégias das principais empresas farmacêuticas do Brasil . Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e264996896, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.6896. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6896. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde