Agentes comunitários de saúde: sua qualidade de vida e seus riscos ocupacionais.
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7030Palavras-chave:
Agentes comunitários de saúde; Ergonomia; Riscos ocupacionais.Resumo
Objetivo: Avaliar o risco ocupacional gerado pela atividade laboral dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s) do município de Olinda/PE. Metodologia: O estudo é do tipo descritivo, de corte transversal. Foi desenvolvido em duas Unidades Básicas de Saúde de Olinda, com os profissionais ACS’s totalizando em uma amostra de 29 indivíduos. Inicialmente os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido e em seguida aplicou-se uma ficha de dados sociodemográficos, censo de ergonomia, checklists de Couto e Rapid Upper Limb Assessment (RULA). Resultados: A maior parte era do sexo feminino (82,7%), com média de idade de 49,1±8,4 anos e com média de tempo de trabalho de 16,2±5,9 anos. Com o censo de ergonomia identificou-se que 75,9% apresentam dor relacionada ao trabalho. Houve uma correlação negativa, entre o RULA e o checklist coluna, e entre o checklist coluna e o de posto de trabalho; e uma correlação positiva entre o RULA e posto de trabalho. Conclusão: Os ACS´s podem desenvolver no futuro distúrbios osteomusculares por conta das posturas prolongadas e das longas caminhadas que são realizadas com bolsas inadequadas. Além disto, o posto desses agentes não apresenta uma boa condição ergonômica fazendo-se necessário uma mudança imediata para que esses agravos sejam amenizados.
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