Qualidade do pré-natal: impacto da infraestrutura e do processo de trabalho
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7041Palavras-chave:
Gestantes; Cuidado pré-natal; Indicadores de saúde; Avaliação em saúde; Atenção primária à saúde.Resumo
Objetivo: avaliar a qualidade do pré-natal de risco habitual por meio dos indicadores de estrutura e processo. Metodologia: pesquisa quantitativa do tipo epidemiológico descritivo transversal observacional que seguiu o referencial teórico de Donabedian. A coleta de dados se deu por meio da utilização de um questionário denominado IPR-PRENATAL em 13 Estratégias de Saúde da Família, no período de setembro a outubro de 2017. Resultados: evidenciou-se que, no geral, a infraestrutura foi considerada adequada. Na variável processo de trabalho, 92,3% das gestantes acompanhadas realizaram no mínimo seis consultas de pré-natal e a de puerpério, 69,2% concretizam a primeira consulta de pré-natal no primeiro trimestre de gestação, 53,8% dos profissionais identificam se a primeira consulta foi posterior ao quarto mês de gestação. Considerações finais: conclui-se que as Estratégias de Saúde da Família são estruturalmente satisfatórias no que se diz respeito ao suprimento de equipamentos permanentes e de medicamentos e suplementos na atenção ao pré-natal. Quanto ao processo de trabalho é necessário investir no aumento do uso de indicadores em relação a gestão da informação e a utilização das tecnologias leves.
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