Estabelecimento de protocolo para propagação in vitro de Passiflora caerulea
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7158Palavras-chave:
Protocolo in vitro; Micropropagação in vitro; Conservação de germoplasma.Resumo
A Passiflora caerulea L. além de apresentar importância gastronômica e medicinal vem sendo utilizada como porta-enxertos de maracujá comercial, mediante resistência a doenças fitopatogênicas. Entretanto, essa espécie apresenta suscetibilidade a patógenos virais e baixa taxa de germinação. Nesse aspecto, a cultura de tecidos torna-se uma alternativa viável por proporcionar a produção em larga escala, em curto período de tempo e livre de doenças virais, sendo assim uma ferramenta de extrema importância na preservação e propagação dessa espécie. No entanto, existem poucos estudos relacionados ao cultivo in vitro de P. caerulea. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estabelecer um protocolo de cultivo in vitro para essa espécie. Foi utilizado o meio de cultivo MS com 100% e 50% das concentrações de sais (MS 100% e MS 50%). Para execução desse experimento, inicialmente foi realizada a morfometria das sementes de P. caerulea, com intuito de escolher o material seminífero para posterior germinação. Em seguida, microestacas oriundas de plantas germinadas a partir dessas sementes foram inoculados em meio MS 100% e MS 50%, sem adição de fitormônios. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com 25 repetições, do qual foram avaliados o número de gemas, comprimento da brotação, número de folhas, coloração da folha e desenvolvimento da microestaca. A utilização do meio MS 50% se mostrou viável para o estabelecimento in vitro de P. caerulea, sem o comprometimento no desenvolvimento e da qualidade das plantas, proporcionando redução dos custos na produção do meio de cultivo.
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