O futuro incerto de uma escola certa: uma breve análise das propostas de uma educação ecopedagogica ambiental na escola bosque no arquipélago do Bailique, Estado do Amapá, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7285Palavras-chave:
Educação ambiental; Desenvolvimento sustentável; Pedagogia da terra; Escola bosque; Bailique.Resumo
Neste novo século, busca-se desenvolver uma educação capaz de despertar uma conduta consciente para com as questões ambientais. Diante desse novo cenário educacional, o presente artigo tem como objetivo apresentar um breve estudo sobre a importância das relações entre educação, meio ambiente e sociedade, na busca por uma relação afirmativa entre o homem e a natureza, no sentido de alcançar uma nova concepção de educação, voltada para o tema sustentabilidade. Realizou-se uma revisão bibliográfica levando em consideração os conceitos de ecopedagogia, também conhecida como Pedagogia da Terra, que considera o aprender a partir da visão de mundo e o modelo de educação, e assim, como as atividades pedagógicas, desenvolvidas na Escola Bosque do Estado do Amapá, localizada no arquipélago do Bailique, a fim de considerar as particularidades da escola e da comunidade, valorizando seus aspectos culturais, históricos, geográficos e pessoais, permitindo assim, a construção de uma reflexão prática e mais ampla do referido assunto. A abordagem deste trabalho visa despertar o interesse de publicações futuras, a respeito da importância da Escola Bosque do Amapá embora, hoje, a escola não atenda mais a comunidade do Bailique, perecendo de atenção em todos os aspectos, da estrutura à administração para atender a contento a sociedade local, bem como para o desenvolvimento de uma educação ambiental altamente sustentável, a partir dos fundamentos da ecopedagogia, que propõe o resgate da cultura e da sabedoria popular, para que possamos proporcionar visibilidade e valorização, às riquezas da comunidade do arquipélago do Bailique, onde a escola está inserida.
Referências
Albanus, L. L. F. (2013). Ecopedagogia: educação e meio ambiente. Curitiba: InterSaberes.
Almeida, M. P.; Soares, A. C. P. M.; Lima, J. P. & Santos, M. A. S. (2013). A participação da mulher em organizações sociais rurais na Amazônia: estudo de caso no Arquipélago do Bailique, Estado do Amapá. PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP. Macapá,6: 19-31.
Araújo, J. M. K. (1997). Série Projeto escola Bosque do Amapá. Número VII – Módulo Regional do Bailique – Memorial do Projeto. Nov∕1997.
Brasil. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez.
Brasil. Lei nº. 6938/1981 - A Política Nacional do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm>. Acesso em 02 ago. 2020.
Freire, P. (1999). A Carta da Terra na Perspectiva da Educação. São Paulo: Primeiro Encontro Internacional.
Gadotti, M. (2001). Pedagogia da terra: Ecopedagogia e educação sustentável. Editora: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales.
Gadotti, M. (2008). Educar para a sustentabilidade: uma contribuição à década da educação para o desenvolvimento sustentável / Moacir Gadotti. — São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire.
Halal, C. Y. (2009). Ecopedagogia: uma nova educação. Revista de Educação. 12(14).
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2013). Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas; amostragens e técnicas de pesquisa; elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas.
Pinto, S. N. & Bispo, S. V. S. (2016). A formação do sujeito sustentável e a relação com a escola. Enfope. 9(1).
Pires, S. M. P. & Reis, I. P. (s/n). O arquipélago amazônico do Bailique e a justiça itinerante fluvial: um olhar através das lentes da sociologia das ausências de Boaventura de Sousa Santos. Disponível em: http://iusfilosofiamundolatino.ua.es/download/O%20ARQUIPE%CC%81LAGO%20DE%20
BAILIQUE%20-%20CONGRESSO%20DE%20FILOSOFIA%20DO%20DIREITO.pdf Acesso em: 02 ago. 2020.
Silva, M. L. (2007). A escola bosque e suas estruturas educadoras – uma casa de educação ambiental. In: Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola / [Coordenação: Soraia Silva de Mello, Rachel Trajber]. – Brasília: Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente, Departamento de Educação Ambiental: UNESCO.
Silveira, D. T. & Córdova, F. P. (2009). A pesquisa científica. In: Gerhardt, T. E. & Silveira, D. T. (Org.). Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS.
Tavares, M. et al. (s/n). Escola Bosque do Amapá. In: Registro de projetos de Educação Ambiental na escola. Coordenação-Geral de Educação Ambiental Secretaria de Educação Fundamental. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/pol/registro_projetos.pdf> Acesso em: 02 ago. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Clebson Assis da Silva; Christiano Ricardo dos Santos; Luís Felipe Pissaia; Ricardo Batista Ferreira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.