Índice do Estado Trófico (IET) em águas amazônicas: baía do Marajó e baía do Guajará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7376

Palavras-chave:

Indice de qualidade de água; Grau de trofia; Águas amazônicas.

Resumo

O monitoramento da qualidade da água é de fundamental importância, pois através dela podemos diminuir os problemas relacionados à poluição e contaminação dos corpos hídricos. Pode-se citar como um dos problemas relacionados à qualidade da água a eutrofização, sendo esse um fenômeno que consiste na proliferação de algas em corpos d’água. Pesquisas que visam estudar os índices de qualidade da água são oportunas por ajudarem a evitar problemas maiores, relacionados à saúde pública, bem estar humano e até mesmo a potabilidade. Nesse sentido, este trabalho visou obter o Índice do Estado Trófico (IET) em águas amazônicas e comparar os resultados de fósforo total e/ou clorofila a de acordo com o CONAMA 357/2005. Os cálculos foram realizados de acordo com a metodologia de Lamparelli (2004), sendo uma adaptação para ambientes tropicais do índice adotado por Carlson (1977). Percebe- se que o lago Bolonha e a Baía do Guajará, obtiveram valores de “Supereutrófico” e variação de “Ultraliogotrófico” a “Supereutrófico” respectivamente para IET, sendo possível associar o uso e ocupação do solo próximo aos pontos de amostragens e a interferência urbana do recurso hídrico estudado. Já o rio Pará e o rio Maratauíra apresentaram baixo risco de eutrofização, com predominância do estado “ultraoligotrófico” indicando que as áreas de estudos apresentaram um baixo grau de trofia. Obteve-se valores de fósforo total acima do limite estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 nos trabalhos realizados na baía do Guajará e no lago Bolonha para águas doces classe 2. Na área portuária de Barcarena e rio Maratauíra, apresentaram concentrações baixas de fósforo total.

Biografia do Autor

Hebe Morganne Campos Ribeiro, Universidade do Estado do Pará

Doutora em Engenharia Elétrica. Professora e Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará.

Shirleny Pereira Campos , Universidade do Estado do Pará

Engenheira Ambiental pela Universidade do Estado do Pará e  Técnica em Saneamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará.

Carla Renata de Oliveira Carneiro, Universidade do Estado do Pará

Bacharel em Direito. Bióloga. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais pela Universidade do Estado do Pará.

Gysele Maria Morais Costa, Universidade do Estado do Pará

Licenciada em Ciências Naturais - Química pela Universidade do Estado do Pará, pós-graduada em Análise Ambiental pela Universidade Federal do Pará e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará.

Danielle Nazaré Salgado Mamede Pantoja, Universidade do Estado do Pará

Biomédica pela Universidade Federal do Pará e servidora do Laboratório Central do Pará - Lacen.

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Publicado

29/08/2020

Como Citar

RIBEIRO, H. M. C. .; CAMPOS , S. P. .; CARNEIRO, C. R. de O.; COSTA, G. M. M. .; PANTOJA, D. N. S. M. . Índice do Estado Trófico (IET) em águas amazônicas: baía do Marajó e baía do Guajará. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e547997376, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.7376. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7376. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra